Na manhã da última terça-feira (27/12), Leonardo Oliveira Santos, de 21 anos, motorista que dirigia a picape que matou Andreia Trindade, de 46 anos e atropelou o marido dela, Edson Reis, se apresentou à Delegacia Especializada de Acidentes de Trânsito e disse que não prestou socorro às vitimas porque havia dormido ao volante e não conseguiu deduzir o que havia acontecido.
“[Leonardo] disse que em razão de um certo cansaço, dormiu ao volante antes do ocorrido; disse que após a colisão acordou com o impacto mas não conseguiu deduzir o que totalmente ocorrera, razão pela qual continuou seu percurso; Disse que em razão disso foi que prosseguiu sua trajetória deslocando-se para a sua residência”, diz trecho do depoimento de Leonardo à polícia.
O delegado Temístocles Alencar, responsável pelo caso, afirmou que Leonardo conduzia o veículo em “estado de sonolência”, “desprezando qualquer resultado que pudesse advir de sua conduta, sendo indiferente ao bem jurídico tutelado no caso em questão a vida de quem quer que fosse”.
Na tarde dessa quarta-feira (28/12), a PC-AM pediu a prisão preventiva de Leonardo.
Em depoimento, ele negou ter consumido bebida alcoólica ou drogas, e disse que no momento do acidente estava indo para casa, pois iria se preparar para ir ao trabalho.
“Disse que permaneceu na casa desse amigo toda noite e não fez uso de bebidas alcoólicas pois não é dado a uso dessas bebidas; disse que acordou com o despertador de seu celular que é programado para acordá-lo cedo e em seguida deslocar-se ao seu local de trabalho e que nesse dia iria fazê-lo”, disse ele.
Leonardo também contou que só ficou sabendo da morte de Andreia pelo pai, o empresário Adauto do Carmo Santos Júnior.
Disse, ainda, que vai colaborar com a investigação, assim como auxiliar os familiares da vítima.