Procuradoria-Geral ficará responsável pelos indiciados com foro privilegiado, como o governador do Amazonas
Integrantes da equipe do procurador-geral da República, Augusto Aras, afirmaram à CNN que darão andamento metódico ao conteúdo do relatório final da CPI da Pandemia que será entregue nesta quarta-feira (27) à PGR e devem fatiar a investigação.
Na avaliação de procuradores da cúpula da PGR, já havia muita coisa em apuração desde antes da CPI, e à procuradoria caberá apenas juntar as peças que a comissão trouxe ao “mosaico”.
A primeira análise do texto será feita pelo Gabinete Integrado Covid-19 (Giac), grupo formado dentro da PGR para cuidar de casos relacionados à pandemia. O coordenador geral do grupo é Augusto Aras.
Mas não há previsão, por exemplo, de criação de uma força-tarefa para lidar com o relatório. Como é de praxe, a PGR ficará responsável pelos casos de quem tem foro privilegiado, como o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), ministros de governo e o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), que teve o indiciamento incluído no último dia de CPI, na terça-feira (26).
No caso de outras pessoas, como ex-ministros, ex-funcionários do Ministério da Saúde e empresários, caberá à PGR a primeira avaliação. Caso não seja apontada a relação com investigados com foro, as acusações devem ser enviados à primeira instância.
Com informações da CNN Brasil