O Tribunal Regional Federal da 1ª Região, por meio da sua 2ª Seção, autorizou nesta quarta-feira (03/11), a retomada do processo sobre o caso Adélio Bispo, que atentou contra Jair Messias Bolsonaro, quando ainda candidato em 2018, derrubando a liminar que impedia a investigação.
Agora a Polícia Federal e o Ministério Público Federal (MPF), poderão analisar novas pistas sobre a participação de terceiros no crime. Em junho deste ano, a Justiça Federal de Minas Gerais havia arquivado a investigação.
A liminar proibia, entre outros pontos, a quebra do sigilo bancário do advogado Zanone Manuel de Oliveira Júnior, que se apresentou, em um primeiro momento, como advogado de Adélio, autor da facada contra Bolsonaro.
O tribunal entendeu que os atos investigatórios autorizados contra o advogado Zanone Manuel de Oliveira Júnior e pessoas jurídicas das quais ele é sócio não constituem violação ao sigilo profissional nem às prerrogativas da advocacia.
Os mandados de busca e apreensão abrangem livros-caixa, recibos e comprovantes de pagamento de honorários, bem como o aparelho telefônico do advogado Zanone Júnior e imagens do circuito de segurança de um hotel onde o advogado teria se encontrado com um suposto financiador da defesa de Adélio Bispo.