Brasileiro é acusado de liderar grupo supremacista branco nos EUA

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Foto: Christian Wiediger/Unsplash

Um cidadão do Brasil foi adicionado à lista de terroristas designados pelos Estados Unidos, sob a acusação de liderar um grupo de supremacistas brancos na rede social Telegram. A medida foi anunciada nesta segunda-feira (10/1) pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos.

Ciro Daniel Amorim, o brasileiro, foi reconhecido como líder do canal Terrorgram, juntamente com outros dois indivíduos, originários da Croácia e da África do Sul. Tanto eles quanto o grupo foram incluídos na lista de entidades e indivíduos que representam uma ameaça à segurança nacional americana.

Em um comunicado, o Departamento de Estado dos EUA afirmou que o canal “promove a supremacia branca violenta, solicita ataques a adversários percebidos e fornece orientação e materiais instrucionais sobre táticas, métodos e alvos para ataques, incluindo infraestrutura crítica e funcionários do governo. O grupo também glorifica aqueles que conduziram tais ataques”.

Alguns dos atos impulsionados pelo canal incluem um ataque a tiros em um bar LGBTQI+ na Eslováquia em 2022, e um ataque a faca em agosto do ano passado em uma mesquita na Turquia.

Conforme a pasta, as propriedades e interesses do brasileiro e dos outros dois indivíduos identificados como terroristas, que estão sob a jurisdição dos Estados Unidos, foram congeladas.

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