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Casos de sarampo em estados dos EUA sobem para 294

Os casos de sarampo no Texas e no Novo México, nos Estados Unidos, chegaram a 294 nesta sexta-feira (14), refletindo a rápida disseminação de um surto iniciado no final de janeiro no oeste do Texas. Em 2024, os Estados Unidos registraram 285 casos da doença, segundo dados do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC).

Nos últimos três dias, o número de infecções nos dois estados aumentou em 38. O Texas, epicentro do surto, contabilizou 174 casos no condado de Gaines, comparado a 156 casos no dia 11 de março. Até o momento, 34 pessoas foram hospitalizadas. No Novo México, o total de casos subiu de 33 para 35, sendo a maioria no condado de Lea, vizinho ao de Gaines.

Além disso, o Departamento de Saúde de Oklahoma relatou dois casos “prováveis” de sarampo em 11 de março, após indivíduos expostos aos surtos no Texas e no Novo México apresentarem sintomas da doença.

O virologista Daniel Nichols, da Seton Hall University, afirmou que ainda é difícil prever se o surto se expandirá para outros estados, mas alertou que o aumento contínuo de casos é uma grande preocupação.

Em fevereiro, um caso fatal de sarampo foi registrado no Texas, marcando a primeira morte pela doença nos Estados Unidos desde 2015. Outra morte de um adulto não vacinado no Novo México está sob investigação.

O surto representa um desafio importante para Robert F. Kennedy Jr., secretário de Saúde dos EUA e conhecido cético em relação às vacinas, que defende que os pais devem decidir sobre a vacinação de seus filhos.

O CDC reitera que a vacina MMR (sarampo, caxumba e rubéola) é a principal medida de prevenção contra o sarampo. No Texas, 257 dos pacientes foram classificados como “não vacinados ou com status vacinal desconhecido”, ou seja, não haviam recebido a vacina 14 dias antes do aparecimento dos sintomas.

O Departamento de Saúde do Texas também informou que um caso foi retirado da contagem após a confirmação de que o residente do condado de Lubbock não estava infectado, mas teve uma reação à vacina. Entre os efeitos colaterais da vacina, o CDC inclui dor no braço, febre, erupção cutânea leve e dor nas articulações.

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