Nesta semana, a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, esclareceu que os recentes abates aéreos realizados pelo governo americano e canadense, não representavam “atividade alienígena”.
O comunicado veio à tona após dias de polêmicas e teorias variadas, em meio a um clima de tensão e mútuas acusações de espionagem com balões entre os Estados Unidos e a China.
“Não há indícios de alienígenas ou de atividade extraterrestre nesses recentes abates. Eu queria assegurar que o povo norte-americano saiba e é importante que digamos isso aqui, pois temos ouvido muito sobre isso”, disse a porta-voz.
Karine deu a coletiva de imprensa depois que Glen VanHerck, chefe do Comando de Defesa Aeroespacial da América do Norte (NORAD), declarou que não havia descartado “nenhuma opção” sobre a origem dos objetos derrubados.
Além disso, John Kirby, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, disse que os três objetos, dois derrubados sobre o território dos Estados Unidos e um sobre o Canadá, “podem ser balões simplesmente ligados a entidades comerciais ou de pesquisa e, portanto, inofensivos”.
Em entrevista a jornalistas, Kirby, também afirmou que as autoridades americanas até agora “não viram nenhum indício nem nada que indique especificamente a ideia de que estes três objetos eram parte do programa de balões espiões da China ou estavam envolvidos em esforços de coleta de informações de inteligência externa”.
Segundo o Conselho de Segurança Nacional norte-americano, nenhum dos objetos abatidos nos últimos dias se parece com o balão chinês derrubado pela Força Aérea norte-americana no início de fevereiro.
Kirby também esclareceu que Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, ordenou que fossem abatidos, porque estavam em uma altura que poderiam interferir na trajetória de aviões comerciais.