De acordo com informações divulgadas pelo Departamento de Estado norte-americano, nessa quinta-feira (09/02), o balão chinês derrubado no oceano Atlântico no último sábado (04/02), era “claramente para vigilância de inteligência e inconsistente com o equipamento a bordo”.
Ainda segundo as autoridades do país, o artefato fazia parte de uma frota de balões dirigidos por militares chineses que sobrevoaram mais de 40 países nos cinco continentes.
Além disso, o departamento informou que o balão possuía antenas “provavelmente conseguia coletar e geo-localizar comunicações”.
O governo dos EUA disse que estava “confiante” de que a empresa que comercializa esses balões tem relações comerciais diretas com o Exército Popular de Libertação da China.
“Examinaremos os esforços mais amplos para expor e abordar as atividades mais amplas de vigilância da RPC que representam uma ameaça à nossa segurança nacional e aos nossos aliados e parceiros”, disse o departamento norte-americano.
Depois que um caça dos EUA abateu o balão, o governo chinês disse que tinha “o direito de responder ainda mais”, pois considerou a reação americana exagerada.