Os Estados Unidos propuseram ao Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) um pedido de cessar-fogo, com o objetivo de destacar o respaldo do órgão a uma interrupção imediata das hostilidades em Gaza.
Além disso, o texto adverte que uma extensa incursão terrestre israelense em Rafah poderia resultar em danos adicionais à população civil e em um aumento significativo dos deslocamentos, potencialmente envolvendo deslocamentos para países vizinhos. Rafah, situada na fronteira com o Egito e considerada por Israel como a região mais segura da Faixa de Gaza, está no centro dessa preocupação.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, anunciou em 9 de fevereiro que ordenou um plano de ataque em Rafah, ao sul do enclave. Ofensivas aéreas foram conduzidas em 11 de fevereiro.
Joe Biden, presidente dos EUA, pediu ao premiê que não prossiga com ações militares na cidade sem que haja um “plano realista e executável para garantir a segurança e o apoio aos civis” no local.
A resolução norte-americana obtida pela Reuters diz que tal medida “teria sérias implicações para a paz e segurança regionais e, portanto, sublinha que uma ofensiva terrestre tão importante não deveria prosseguir nas atuais circunstâncias”.
Não é especificado no texto quando o documento será submetido à votação dos 15 membros do Conselho de Segurança.
Historicamente aliados a Israel, os Estados Unidos já vetaram duas propostas de cessar-fogo na ONU e se abstiveram de votar em outras duas ocasiões.