Mais de 1.300 voos foram cancelados nesta sexta-feira (21/3) após um incêndio em uma subestação elétrica no subúrbio de Hayes, em Londres, que interrompeu o fornecimento de energia ao Aeroporto Heathrow, o maior da cidade. Além do caos nos aeroportos, cerca de 5 mil residências ficaram sem eletricidade.
Devido ao fechamento temporário de Heathrow, o Aeroporto de Gatwick começou a receber alguns voos que deveriam pousar em Heathrow. O incêndio atingiu um transformador com 25 mil litros de óleo de resfriamento, mobilizando 70 bombeiros e 10 caminhões de combate ao fogo. A área foi evacuada e um perímetro de segurança de 200 metros foi estabelecido.
O comissário adjunto do Corpo de Bombeiros de Londres, Jonathan Smith, informou que a corporação recebeu mais de 200 chamadas para combater o incêndio, que agora está sob controle. Heathrow, que opera 1.300 voos diários e recebe cerca de 230 mil passageiros por dia, é um dos aeroportos mais movimentados do mundo e o maior da Europa.
O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, afirmou estar acompanhando a situação de perto e expressou solidariedade aos afetados. “Sei que a situação em Heathrow está causando transtornos, especialmente para aqueles que estão viajando ou sem energia em casa. Estou recebendo atualizações regulares e em contato com as autoridades locais”, disse Starmer.
O incêndio também causou transtornos para diversas companhias aéreas. Sete voos da United Airlines foram cancelados, com alguns precisando retornar ao ponto de origem ou serem redirecionados. Além disso, um voo da Korean Air, que partiria para Incheon, na Coreia do Sul, sofreu um atraso de 22 horas.