Na manhã deste sábado (26), no horário local, as Forças de Defesa de Israel (IDF) confirmaram ataques a alvos militares no Irã.
Em um vídeo divulgado após os ataques, o porta-voz do exército israelense, Daniel Hagari, afirmou que “em resposta aos meses de ataques constantes do regime iraniano contra Israel, as Forças de Defesa de Israel estão agora executando ataques precisos em alvos militares no Irã.”
O comunicado também afirma que “desde 7 de outubro, o regime iraniano e seus aliados na região têm atacado Israel incessantemente em sete direções, incluindo ataques diretos a partir do território iraniano”.
Daniel Hagari acrescentou que “como qualquer outra nação soberana global, o Estado de Israel tem o direito e a obrigação de responder”. As nossas habilidades de defesa e ataque estão totalmente acionadas. Vamos tomar todas as medidas necessárias para proteger o Estado de Israel e o povo israelita.
No dia 1o de outubro, o Irã lançou um ataque com mísseis contra Israel, iniciando uma nova fase do conflito regional no Oriente Médio. Israel é o lado que conta com o apoio dos Estados Unidos. Por outro lado, o Eixo da Resistência, que conta com o suporte financeiro e militar do Irã, além de uma variedade de grupos paramilitares.
Atualmente, existem sete frentes de batalha em andamento: a República Islâmica do Irã, o Hamas, na Faixa de Gaza, o Hezbollah, no Líbano, o governo sírio e as milícias que operam no país; os Houthis, no Iêmen; grupos xiitas no Iraque; e várias organizações militantes na Faixa de Gaza.
Israel possui tropas em três regiões: Líbano, Cisjordânia e Faixa de Gaza. Em outras quatro, executa ataques aéreos.
No dia 30 de setembro, o Exército de Israel deu início a uma “operação terrestre restrita” no Líbano, dias após Israel ter assassinado Hassan Nasrallah, líder do Hezbollah, durante um ataque ao quartel-general do grupo, localizado no subúrbio de Beirute.
As Forças Armadas de Israel afirmam que eliminaram quase toda a hierarquia do Hezbollah em ataques similares conduzidos nas últimas semanas.
O dia 23 de setembro foi o mais letal para o Líbano desde a guerra de 2006, com mais de 500 óbitos. Pelo menos dois jovens brasileiros perderam a vida nos ataques.O Itamaraty reprovou a circunstância e solicitou o término das hostilidades.
Com a escalada das hostilidades, o governo do Brasil anunciou um plano para trazer de volta os brasileiros que estavam no Líbano. Na Cisjordânia, as forças militares de Israel buscam desmantelar grupos que se opõem à ocupação israelense do território palestino.
No território palestino, Israel procura eliminar o Hamas, o responsável pelo ataque de 7 de outubro que resultou em mais de 1.200 vítimas mortais, de acordo com dados oficiais.
A operação israelense matou mais de 40 mil palestinos, segundo o Ministério da Saúde do enclave, controlado pelo Hamas. O líder do Hamas, Yahya Sinwar, foi morto pelo Exército israelense no dia 16 de outubro, na cidade de Rafah.
Fonte: CNN