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Justiça dos EUA arquiva processos criminais contra Donald Trump

Nesta segunda-feira (25/11), o procurador especial Jack Smith solicitou à Justiça americana o arquivamento de dois processos criminais federais que envolviam Donald Trump: um em que o presidente eleito é acusado de tentar interferir nas eleições de 2020 e outro por suspeita de má administração de documentos confidenciais após deixar a Casa Branca durante seu primeiro mandato.

Após Smith apresentar sua solicitação, a juíza distrital Tanya Chutkan decidiu arquivar os processos.

Depois da divulgação dos arquivamentos, Trump celebrou e declarou que o caso era um “sequestro político”.

Foi um sequestro político e o fato de algo assim ter acontecido foi um ponto baixo na história do nosso país. No entanto, persisti e, contra todas as probabilidades, GANHEI”, declarou o republicano, numa mensagem na sua rede social, a Truth Social.

Smith, ao solicitar os arquivamentos, destacou que Trump foi eleito presidente em 5 de novembro e que a política interna do Departamento de Justiça o impede de continuar com acusações criminais contra um presidente em exercício.Trump assume o cargo no dia 20 de janeiro.

Smith já havia recuado no caso da má administração de documentos em 13 de novembro, ao solicitar a um tribunal de apelações do estado da Geórgia a suspensão do recurso que havia apresentado contra a decisão da juíza federal Aileen Canon de negar a acusação contra o político e empresário.

A equipe do promotor havia apresentado uma acusação contra Trump por reter ilegalmente documentos confidenciais em sua residência em Mar-a-Lago, no sudeste da Flórida, depois de deixar a Casa Branca em 2021, assim como por obstrução.

Trump havia se declarado inocente no julgamento, no qual Waltine Nauta e Carlos de Oliveira, assistente pessoal e gerente da propriedade do magnata em Mar-a-Lago, respectivamente, também foram acusados.

Smith disse em sua moção que, devido ao “princípio da imunidade” que cobre o presidente eleito, ele também estava encerrando este caso.

No entanto, ele afirmou ao tribunal que continuará com os processos contra Nauta e Oliveira “porque, ao contrário do réu Trump, nenhum princípio de imunidade temporária se aplica a eles”.

No outro caso, Trump foi acusado no Distrito de Columbia de tentativas de reverter os resultados da eleição que perdeu em 2020 para o atual mandatário, Joe Biden, e por instigar a invasão de apoiadores ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021.

A mídia dos Estados Unidos divulgou que o promotor especial pretende renunciar antes da posse de Trump, agendada para 20 de janeiro. Durante a campanha eleitoral, o candidato republicano afirmou que, em seu primeiro dia como presidente, demitiria Smith e determinaria que o Departamento de Justiça finalizasse as investigações contra ele.

Trump havia sido condenado em um processo criminal antes de ser reeleito como presidente dos Estados Unidos. Este incidente aconteceu em maio e envolveu um caso de falsificação de documentos e pagamentos irregulares a uma ex-estrela pornográfica. Contudo, os advogados deste caso solicitaram o congelamento do processo e que a proclamação da sentença, inicialmente prevista para esta semana, seja adiada para depois do novo mandato de Trump.

Fonte: Metrópoles

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