O cenário político do Equador foi abalado por mais um atentado, resultando no assassinato de Pedro Briones, um destacado dirigente político. O ataque ocorreu nesta segunda-feira e foi divulgado por Paola Cabezas Castillo, ex-deputada federal e ex-governadora da província de Esmeraldas, que compartilhou a trágica notícia em suas redes sociais. Pedro Briones era um aliado político e membro do partido Revolução Cidadã, mesma agremiação do ex-presidente Rafael Correa, uma das figuras proeminentes da esquerda equatoriana.
Rafael Correa expressou sua consternação pelo ocorrido, afirmando que “outro de nossos camaradas foi assassinado em Esmeraldas. Já basta”. A candidata à presidência pelo mesmo partido, Luisa Gonzáles, também se pronunciou sobre o trágico evento, enfatizando a atual situação violenta do Equador e destacando a necessidade de mudança. O país se prepara para as eleições presidenciais que acontecerão no próximo domingo, 20, enquanto é governado atualmente por Guilherme Lasso, do Movimento Creo, de orientação política de direita.
Este recente atentado contra Pedro Briones ocorre apenas cinco dias após a morte de Fernando Villavicencio, que era candidato do partido centrista Construye. Villavicencio foi alvejado por três tiros na cabeça enquanto deixava um comício em Quito. Apesar de especulações sobre a autoria dos crimes terem sido direcionadas à partidários de Rafael Correa, não há evidências substanciais que corroborem essa afirmação. As autoridades prenderam seis indivíduos colombianos ligados a um “grupo criminoso internacional”. A escalada de violência no Equador é também influenciada por atividades de cartéis de drogas da Colômbia e do México.
Fonte: Jovem Pan