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Pela 1ª vez, rainha Elizabeth não volta a Londres para nomear primeiro-ministro

A Rainha Elizabeth II receberá o próximo primeiro-ministro do Reino Unido em Balmoral em vez do Palácio de Buckingham – uma estreia histórica para o seu reinado de 70 anos.

Um porta-voz do Palácio de Buckingham disse que a monarca de 96 anos não fará a viagem de ida e volta de cerca de 1,6 mil quilômetros da Escócia e, em vez disso, o líder em saída Boris Johnson viajará para o Norte de Londres em 6 de setembro, seguido por uma audiência com seu sucessor.

A decisão foi tomada para que as audiências ocorram em Balmoral, a fim de fornecer certeza para a agenda do primeiro-ministro, disse uma fonte real à CNN.

A fonte acrescentou que se a monarca estivesse enfrentando um problema de mobilidade episódica na próxima semana e o plano fosse viajar para Londres ou Windsor, isso significaria arranjos alternativos sendo feitos no último minuto.

Johnson teve pouca escolha a não ser deixar o cargo de líder do Partido Conservador no início de julho, após meses de escândalos que abalaram seu governo e levaram a dezenas de renúncias ministeriais. Seu anúncio desencadeou uma disputa de liderança que viu um amplo campo de candidatos reduzido a dois: a secretária de Relações Exteriores Liz Truss e o ex-chanceler Rishi Sunak.

A dupla passou o verão tentando agradar a 160 mil membros do partido. O resultado dessa votação será anunciado na segunda-feira (5).

Como líder do maior partido do Parlamento, o vencedor será convidado pela rainha para formar o próximo governo e se tornar seu 15º primeiro-ministro.

A nomeação de um novo primeiro-ministro é uma das principais responsabilidades cerimoniais da rainha como chefe de Estado – com outras sendo a abertura estadual do parlamento e a assinatura de projetos de lei parlamentares. Em maio, os príncipes Charles e William ocuparam o centro do palco no grande evento, com o herdeiro do trono lendo a agenda legislativa do governo para o próximo ano em nome de sua mãe.

Foi a primeira vez que a rainha perdeu o evento em 59 anos. O palácio citou os “problemas de mobilidade episódicos” da monarca, mas se recusou a divulgar mais detalhes citando a confidencialidade de pacientes. Esses problemas contínuos, que ela enfrenta há quase um ano desde uma breve internação hospitalar em outubro passado, também dificultaram outras ocasiões, incluindo as celebrações do Jubileu de Platina em junho.

A cerimônia na próxima semana será a primeira vez que um primeiro-ministro apresentou oficialmente sua renúncia ou foi nomeado fora do Palácio de Buckingham durante as sete décadas da rainha no trono.

Vários eventos nos últimos 12 meses foram modificados para o “conforto” da rainha, com um dos exemplos mais recentes sendo sua chegada ao Castelo de Balmoral no início deste mês. O momento é tradicionalmente marcado por uma guarda de honra nos portões da propriedade de 50.000 acres, mas a inspeção das tropas deste ano foi realizada em particular.

CNN Brasil

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