A polícia do Quênia recuperou 58 corpos, a maioria de valas comuns em uma floresta no leste do país, pertencentes a seguidores de uma seita cristã que acreditavam que iriam para o céu se passassem fome. Desde o inicio das exumações o número de mortos cresceu, e pode aumentar ainda mais.
Segundo informações da Cruz Vermelha do Quênia, 112 pessoas foram dadas como desaparecidas para uma mesa de rastreamento e aconselhamento que montou em um hospital local. Seguidores da autoproclamada Igreja Internacional das Boas Novas, residiam em vários assentamentos isolados em uma área de 800 acres dentro da floresta Shakahola.
O líder do culto, Paul Mackenzie, foi preso em 14 de abril após uma denúncia que sugeria a existência de covas rasas contendo os corpos de pelo menos 31 de seus fieis. O inspetor-geral da polícia do Quênia, Japhet Koome, visitou o local e disse que o número de mortos inclui 50 pessoas encontradas em valas comuns, outras oito que morreram em seguidas, foram encontradas em estágio final de vida. Ele acrescentou que 29 sobreviventes foram resgatados e a polícia ainda está procurando por outros.
“Investigadores forenses, detetives de homicídios, outros policiais e alguns patologistas do governo estão aqui conosco realizando investigações e exumações”, disse Koome em comentários transmitidos pela televisão queniana. Mackenzie foi indiciado em 15 de abril no Tribunal de Justiça de Malindi, onde o juiz deu à polícia 14 dias para conduzir as investigações enquanto ele estava detido. A mídia queniana informou que ele está recusando comida e água. Além disso, 14 outros membros do culto estão sob custódia da polícia.
Fonte: CNN Brasil