Um incêndio florestal de grandes proporções atingiu Portugal neste domingo (6), destruindo uma área estimada em 7 mil hectares e deixando ao menos 11 pessoas feridas. A Defesa Civil nacional emitiu alerta devido aos riscos do aumento das temperaturas em todo o país. O comandante dos serviços de resgate encarregados das operações, José Guilherme, afirmou que a área queimada poderia chegar a mais de 20 mil hectares. Mais de mil bombeiros estão atuando para conter o fogo, concentrando suas ações em quatro pontos quentes onde as chamas poderiam reiniciar.
O incêndio teve início na sexta-feira, 4, na cidade de Castelo Branco, e nas primeiras 24 horas, cerca de 6 mil hectares foram devastados, segundo a estimativa inicial da Defesa Civil. No sábado, 5, as fumaças e as cinzas alcançaram a cidade santuário de Fátima, no centro do país. Outros 400 agentes dos Bombeiros foram mobilizados para combater um foco de incêndio em Odemira, próxima da costa sudoeste. Embora duas frentes do incêndio permanecessem ativas, uma terceira, que se dirigia ao sul e à região turística do Algarve, já havia sido controlada, informou Tiago Bugio, um dos responsáveis da Defesa Civil.
As autoridades estão em alerta devido à vasta área afetada pelo incêndio, que inclui casas e vilas isoladas. O combate ao fogo tem sido uma tarefa árdua, mas os bombeiros continuam trabalhando para garantir a estabilização do incêndio, cujo perímetro já alcança 60 quilômetros. As condições climáticas e a propagação rápida das chamas tornam o combate ao incêndio um desafio, mas os esforços de contenção estão em andamento para evitar mais danos e preservar vidas e propriedades na região afetada.
Fonte: Jovem Pan