O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi sentenciado pelo juiz Arthur Engoron, do Tribunal Supremo de Nova York, a pagar uma multa de US$ 355 milhões (equivalente a R$ 1,76 bilhão) em um processo de fraude civil. Além disso, Trump foi proibido de participar de negócios e ocupar cargos de destaque em qualquer empresa situada no Estado de Nova York por um período de 3 anos.
Os filhos de Trump, Donald Jr. e Eric, também foram citados no processo, e cada um deverá pagar US$ 4 milhões (R$ 19,8 milhões) pelos lucros pessoais obtidos na fraude.
O ex-diretor financeiro da Organização Trump, Allen Weisselberg, também foi multado em US$ 1 milhão (R$ 4,9 milhões).
Trump foi indiciado em 21 de setembro de 2022 pela procuradora-geral de Nova York, Letitia James. Foi acusado de aumentar os valores das propriedades da família em declarações de bancos e seguradoras a fim de obter melhores empréstimos.
Dentre os valores inflados, que iriam de US$ 812 milhões (R$ 2,9 bilhões) a US$ 2,2 bilhões (R$ 10,7 bilhões), estariam o resort de Trump em Mar-a-Lago, na Flórida, sua cobertura na Trump Tower, em Manhattan, e outros edifícios e campos de golfe.
Em sua página do X (antigo Twitter), a advogada e porta-voz jurídica do ex-presidente dos EUA, Alina Habba, afirmou que a decisão é “o culminar de uma caça às bruxas de vários anos, politicamente alimentada”.
“Deixem-me deixar uma coisa perfeitamente clara: não se trata apenas de Donald Trump –se esta decisão for mantida, servirá como um sinal para todos os americanos de que Nova York já não está aberta aos negócios”, declarou a advogada.