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terça-feira, junho 3, 2025
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Mais de 43 milhões declaram Imposto de Renda no prazo

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A Receita Federal recebeu, até as 23h59 desta sexta-feira (30), um total de 43.344.108 declarações do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) 2025 entregues dentro do prazo. O número ficou abaixo da expectativa do órgão, que previa 46,2 milhões de envios.

Entre os declarantes, 56,5% têm direito à restituição, 22,2% precisarão pagar imposto e 21,2% não terão valores a pagar nem a receber.

O prazo para entrega das declarações teve início em 17 de março e se encerrou em 30 de maio. A versão pré-preenchida do documento só foi disponibilizada a partir de 1º de abril. O calendário de restituições começou a ser executado também no dia 30 de maio e seguirá até 30 de setembro, com a liberação de cinco lotes.

Multa para quem perdeu o prazo

Contribuintes obrigados a declarar, mas que não entregaram o documento dentro do prazo, estão sujeitos a multa por atraso:

  • Quando há imposto devido, a multa é de 1% ao mês de atraso, limitada a 20% do valor do imposto, com valor mínimo de R$ 165,74.
  • Se não houver imposto a pagar, a multa é fixada em R$ 165,74.

O envio da declaração em atraso pode ser feito normalmente por meio do programa da Receita Federal ou pelo portal e-CAC, onde o sistema já gera automaticamente o Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF) para pagamento da multa. O valor devido pode ser parcelado em até 60 vezes, desde que cada parcela não seja inferior a R$ 50.

Quem deveria declarar

Neste ano, estavam obrigados a declarar os contribuintes que em 2024 receberam:

  • Rendimentos tributáveis acima de R$ 33.888;
  • Rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte acima de R$ 200 mil;
  • No caso de trabalhadores rurais, receita bruta superior a R$ 169.440.

Ficaram isentas as pessoas que receberam até dois salários mínimos por mês durante o ano passado, exceto se se enquadrassem em outro critério de obrigatoriedade.

Documentos necessários

Para fazer a declaração ou uma retificação, mesmo após o prazo, é necessário reunir os documentos básicos:

  • Informes de rendimento;
  • Informações bancárias e de investimentos;
  • Recibos de despesas médicas e educacionais;
  • CPF dos dependentes;
  • Dados sobre bens e patrimônio.

A Receita alerta para a importância de preencher os dados corretamente para evitar cair na malha fina, o que pode levar à retenção da declaração e possíveis sanções.

Conta de luz fica mais cara em junho com retorno da bandeira vermelha

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A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou nesta sexta-feira (30) que a conta de energia elétrica terá reajuste com a adoção da bandeira vermelha patamar 1 a partir de junho. Com isso, será cobrado um valor extra de R$ 4,463 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

A decisão foi tomada em razão da redução no volume de chuvas e da consequente queda na geração de energia hidrelétrica, o que aumenta os custos operacionais do sistema elétrico. Segundo a Aneel, o cenário de afluências abaixo da média, identificado pelo Operador Nacional do Sistema (ONS), exige o uso de usinas termelétricas, que produzem energia a um custo mais alto.

Em maio, a bandeira amarela já havia sido acionada em função da transição do período chuvoso para o seco. Agora, com a piora das previsões climáticas, o custo para geração de energia aumentou novamente.

Como funcionam as bandeiras tarifárias

O sistema de bandeiras tarifárias foi criado em 2015 para indicar os custos variáveis da geração de energia. Ele utiliza cores para sinalizar o nível de cobrança adicional nas contas de luz:

  • Verde: sem cobrança extra.
  • Amarela: acréscimo de R$ 1,885 a cada 100 kWh.
  • Vermelha Patamar 1: acréscimo de R$ 4,463 a cada 100 kWh.
  • Vermelha Patamar 2: acréscimo de R$ 7,877 a cada 100 kWh.

Desde dezembro de 2024, a bandeira tarifária estava verde, refletindo boas condições para geração de energia. A nova sinalização, no entanto, alerta para um cenário mais crítico, que pode se agravar nos próximos meses, caso as chuvas continuem abaixo do esperado.

A Aneel reforça que o uso consciente da energia é essencial para ajudar a reduzir a pressão sobre o sistema elétrico e minimizar os impactos no bolso do consumidor.

Manaus sedia maior evento de Pickleball do Norte neste sábado (31)

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A Federação Amazonense de Pickleball realiza, neste sábado e domingo (31 de maio a 1º de junho), o Open Ponta Negra de Pickleball, o maior evento da modalidade já realizado na região Norte do Brasil. A competição acontece no Shopping Ponta Negra e deve reunir cerca de 100 atletas de diversas categorias.

Com o objetivo de expandir a prática do Pickleball no Amazonas, dar visibilidade a marcas parceiras, incentivar hábitos saudáveis e fortalecer o ranking oficial da modalidade, o evento é um marco para o esporte na região.

Além das partidas oficiais, o público poderá participar da “Pickleball Experience”, ação interativa com quadras abertas para que os visitantes do shopping experimentem o esporte. Serão montadas cinco quadras, destinadas tanto às competições quanto à vivência esportiva.

Criado nos Estados Unidos, o Pickleball é hoje um fenômeno global, praticado por milhões de pessoas e com adeptos famosos como Leonardo DiCaprio, Serena e Venus Williams e Marcos Mion. No Brasil, a modalidade cresce rapidamente, e no Amazonas não é diferente: eventos como o Open Ponta Negra marcam a consolidação da região como um novo polo do esporte no país.

O Pickleball é um esporte de fácil aprendizado, inclusivo, social e versátil, podendo ser praticado por pessoas de todas as idades. Com uma dinâmica que favorece a socialização, a inclusão e o bem-estar, atrai praticantes dos mais diversos perfis.

O Open Ponta Negra de Pickleball conta com o patrocínio da TVLAR e Rapha Artes, além do apoio de instituições e marcas que acreditam no crescimento do esporte e no desenvolvimento local, como Confederação Brasileira de Pickleball (CBP), DUPR, Joola, Fórmula, Yara e o próprio Shopping Ponta Negra, que mais uma vez se destaca como espaço de referência para experiências que vão além das compras.

“Empresas como TVLAR e Rapha Artes entenderam o potencial deste evento como uma oportunidade de reforçar sua presença na região, associando suas marcas a valores como qualidade de vida, inovação e responsabilidade social. Assim como elas, outras empresas que desejem se unir a essa proposta ainda podem se engajar, participando de futuras iniciativas que buscam promover o esporte e o bem-estar no Amazonas. Estamos abertos a novas parcerias. O Open Ponta Negra é apenas um exemplo de como o esporte pode impulsionar negócios e criar experiências inesquecíveis para o público”, afirma  Murillo Moraes, diretor técnico da FAP.

Com informações da assessoria

Operação Ágata avança no combate ao garimpo ilegal no interior do AM

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A Operação Ágata Amazônia 2025 – Comando Conjunto APOENA, sob coordenação das Forças Armadas, realizou nesta quinta-feira (29) a neutralização de seis dragas utilizadas no garimpo ilegal no rio Tanaã, próximo às comunidades de Paraná do Tanaã, Paraná do Mibim e Pirajauana, no município de Japurá, interior do Amazonas. A ação contou com a participação de agentes do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e da Polícia Federal, responsáveis pela inutilização das estruturas.

Além das dragas, também foram destruídos um empurrador e uma embarcação de pequeno porte. As equipes apreenderam ainda 300 gramas de mercúrio, substância tóxica usada na separação de ouro. Com este resultado, sobe para 26 o número de dragas neutralizadas desde o início da operação.

A identificação das embarcações ilegais vem sendo realizada com apoio de tecnologias de monitoramento por satélite do CENSIPAM (Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia) e da Força Aérea Brasileira (FAB), que também emprega aeronaves com sensores termais. A Marinha do Brasil participa do reconhecimento aéreo por meio de helicópteros.

Em outra frente de atuação, a operação apreendeu no dia 26 de março cerca de 226 quilos de drogas, entre pasta base de cocaína, maconha e cocaína pronta para consumo. O entorpecente estava escondido em um fundo falso de uma embarcação que seguia para Manaus. A apreensão foi feita em Benjamin Constant, durante inspeção no Posto de Bloqueio e Controle Fluvial (PBC Flu) do Exército Brasileiro.

Paralelamente às ações de combate a crimes ambientais e transfronteiriços, a Operação Ágata também tem promovido iniciativas sociais nas comunidades ribeirinhas e indígenas. Até agora, 71 localidades foram atendidas com Ações Cívico-Sociais (ACISO) e de Assistência Hospitalar (ASHOP), incluindo a distribuição de 7.453 kits odontológicos e mais de 130 mil medicamentos, além de 48 mil atendimentos de saúde.

Com uma área de cobertura superior a 510 mil km², a Operação Ágata Amazônia 2025 reforça a presença do Estado brasileiro na Amazônia Ocidental, com foco na proteção ambiental, defesa da soberania nacional e apoio às populações tradicionais.

Dupla é presa após manter três mulheres reféns em Manaus

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Na noite de quinta-feira (29), dois homens, de 21 e 25 anos, foram detidos após manterem três mulheres reféns dentro de um carro, no bairro Ponta Negra, zona oeste de Manaus.

A Polícia Militar foi acionada após denúncia de roubo de veículo na avenida do Turismo. O carro foi localizado próximo a uma igreja e abordado pelos policiais.

Durante a abordagem, os agentes encontraram as três mulheres sob ameaça de arma de fogo. Elas relataram que foram rendidas ao sair de um comércio e forçadas a ficar dentro do veículo.

Os suspeitos foram presos em flagrante e levados à delegacia. Um deles já tinha antecedentes criminais. As vítimas foram libertadas sem ferimentos e receberam atendimento.

Prazo para declarar o Imposto de Renda 2025 termina nesta sexta

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Termina nesta sexta-feira (30), às 23h59, o prazo para a declaração do Imposto de Renda 2025 e a pergunta de muitos é: o que acontece se eu não declarar ou perder o prazo? Natalia de Fátima, professora de Ciências Contábeis da Faculdade Anhanguera, fala da primeira das consequências: “A Receita Federal aplica uma multa por atraso, no valor mínimo de R$ 165,74, podendo chegar, no máximo, a 20% do valor do Imposto de Renda devido. Além da multa, também serão acrescidos juros”, explica a professora.

Como há juros, a recomendação é de que a declaração de quem perdeu o prazo seja feita o mais rapidamente possível. Neste caso, é gerada uma Darf para que a multa seja paga após a entrega dos dados. José Carlos Fonseca, auditor-fiscal da Receita Federal, aponta que, além da multa, o contribuinte pode sofrer sanções no registro do seu CPF.

“Se a pessoa está obrigada a declarar e não apresenta a declaração, o CPF dela pode ficar com status de “pendente de regularização” ou “omisso na entrega da declaração”. Nessa situação, ela pode enfrentar dificuldades para obter financiamento, participar de programas sociais do governo ou até mesmo para emitir passaporte. A única forma de regularizar a situação é entregando a declaração à qual estava obrigada”.

A dica dos especialistas neste último momento para quem sabe que vai perder o prazo é fazer a entrega da declaração com o que sem tem em mãos, mesmo sem toda a documentação e dados necessários. Neste caso, mesmo que o contribuinte tiver que retificar a declaração posteriormente, pelo menos não terá que pagar a multa por atraso.

Correção de erros

Quem declarou o Imposto de Renda precisa ficar atento, pois sempre há a possibilidade de o próprio contribuinte encontrar erros na declaração. Neste caso, ele mesmo deve gerar uma declaração retificadora. O professor Hugo Dias Amaro, da PUC do Paraná, explica como proceder.

“Com o programa da Receita Federal aberto, selecione “Declaração Retificadora”. Insira o número do recibo da declaração que você quer retificar. Uma vez identificado o erro, altere os dados incorretos e inclua os que foram esquecidos”.

A retificação quando identificada pelo contribuinte pode ser enviada mesmo após o prazo final para a entrega da declaração e não gera multa. Quem esclarece é Paulo Pêgas, do CRC do Rio de Janeiro:

“Se você fizer essa declaração retificadora até o prazo final, o sistema simplesmente apagará a declaração anterior e considerará apenas a nova. Se você entregar a declaração e só perceber o erro depois do prazo, você também pode retificar. A diferença é que, nesse caso, o sistema não apaga a declaração anterior. Ele mantém as duas e vai verificar o que foi alterado, analisando se a mudança tem documentação, respaldo legal e amparo legal”.

O professor Deypson Carvalho, da UDF, alerta que há apenas uma questão para quem entregar a Declaração Retificadora após o dia 30 de maio:

“Após o encerramento do prazo para a entrega da Declaração, em 30 de maio, caso seja necessário retificar as informações, não será permitida a mudança da forma de tributação que foi escolhida na última declaração entregue pelo contribuinte, mesmo que a outra forma de tributação seja a mais vantajosa quando da elaboração da declaração retificadora. Daí a importância de não deixar para apresentar a declaração próximo do prazo final”.

Vale lembrar que se o contribuinte identificar erros na declaração e não fizer a correção, corre o risco de cair na malha fina e ser multado.

Após a declaração

Após a entrega da Declaração de Ajuste Anual, é recomendável que o contribuinte faça o acompanhamento do seu processamento na base de dados da Receita Federal do Brasil. O monitoramento  feito pelo portal e-CAC na página da Receita Federal, com a conta gov.br nos níveis Ouro ou Prata. Dentro do e-CAC, o contribuinte deve acessar a opção Meu Imposto de Renda e escolher o exercício da declaração pretendida.

“O acompanhamento se faz necessário porque permite a visualização do resultado de processamento da declaração e, em caso de malha fiscal, possibilita ao contribuinte fazer a autorregularização, isto é, identificar as inconsistências apontadas pela Receita Federal e adotar os procedimentos corretivos antes de qualquer procedimento de ofício por parte do fisco”, é o que explica o professor Deypson Carvalho, da UDF.

O professor David Daniel, da Faculdade Anhanguera, cita outras medidas que podem ser tomadas pelo contribuinte após a entrega:

“É essencial guardar todos os comprovantes e documentos utilizados na declaração por, no mínimo, 5 anos, já que a Receita pode solicitá-los nesse período para conferência. Se houver imposto a pagar, é preciso ficar atento aos prazos, para não incorrer em juros e multa. O pagamento pode ser feito à vista ou parcelado.”

Já quem tem direito à restituição pode acompanhar o calendário de pagamentos pelo próprio portal e-CAC ou pelo aplicativo da Receita Federal. As restituições são pagas em lotes e corrigidas pela taxa Selic até a data do crédito. Portanto, mesmo após o envio da declaração, ainda há etapas importantes: acompanhar, corrigir, se necessário, manter os documentos organizados e controlar os pagamentos ou restituições”.

Fonte: Agência Brasil

VÍDEOS: Incêndio em apartamento do Prosamim deixa oito feridos

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Um incêndio de grandes proporções atingiu um apartamento do conjunto habitacional Doutor Machado, do Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus (Prosamim), na manhã desta sexta-feira (30), na avenida Ramos Ferreira, entre os bairros Centro e Praça 14, na zona sul da capital. Oito pessoas ficaram feridas, incluindo uma mulher grávida e uma criança.

De acordo com o Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM), o fogo começou no primeiro andar do imóvel. Sem conseguir sair pela porta, os moradores se refugiaram no segundo andar e acabaram pulando para escapar das chamas. As vítimas sofreram queimaduras de diferentes gravidades.

Entre os feridos, está uma mulher com 20 semanas de gestação e uma criança. O estado de saúde das vítimas ainda não foi divulgado.

A rápida ação dos bombeiros impediu que o fogo se alastrasse para outros apartamentos do residencial. As causas do incêndio estão sendo apuradas.

Veja os vídeos:

Homem é preso após matar esposa e filha de 10 meses no MS

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A Polícia Civil do Mato Grosso do Sul prendeu João Augusto Borges, de 21 anos, acusado de matar a esposa, Vanessa Eugênia Medeiros, de 23 anos, e a filha do casal, Sophie, de apenas 10 meses. O crime ocorreu na última segunda-feira (26), em Campo Grande. Após os assassinatos, o suspeito tentou ocultar os corpos ateando fogo em uma área isolada da cidade.

Segundo as autoridades, João confessou o crime durante interrogatório e afirmou que se sentiu “aliviado” depois dos homicídios, pois acreditava que seus problemas estariam resolvidos. De acordo com a investigação, ele não aceitava a separação e disse não querer pagar pensão alimentícia para a filha.

O autor relatou que atraiu Vanessa para uma conversa e a matou com um golpe de mata-leão. Logo em seguida, assassinou a filha com o mesmo método. Após o crime, foi trabalhar normalmente, e à noite comprou gasolina, embrulhou os corpos e os levou até um terreno na região do Núcleo Industrial Indubrasil, onde os incendiou.

João foi preso ao chegar na delegacia para registrar um falso boletim de ocorrência sobre o desaparecimento das vítimas. No carro, a polícia encontrou o galão de combustível utilizado no crime, colocado sobre uma cadeirinha de bebê.

A perícia apontou fraturas no pescoço de Vanessa e da criança, além de vestígios de líquido inflamável. Os corpos, encontrados carbonizados, só foram identificados após exames necropapiloscópicos.

Câmeras de segurança mostraram o veículo do suspeito circulando pela região onde os corpos foram encontrados. Testemunhas ouvidas pela polícia relataram que o acusado vinha planejando o crime há cerca de dois meses. Um amigo afirmou que João comentava sobre matar a companheira e a filha, alegando dificuldades financeiras e restrições impostas por Vanessa.

O jovem foi autuado em flagrante por feminicídio qualificado e ocultação de cadáver. A investigação está sob responsabilidade da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Azul inicia recuperação judicial nos EUA com financiamento bilionário

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A Azul, uma das maiores companhias aéreas do Brasil, anunciou nesta sexta-feira (30) um financiamento de aproximadamente US$ 1,6 bilhão para reduzir parte de sua dívida e renovar sua frota com a devolução de aeronaves mais antigas. A medida faz parte do processo de recuperação judicial que a empresa enfrenta nos Estados Unidos.

O vice-presidente institucional da Azul, Fábio Campos, afirmou em entrevista coletiva que a recuperação judicial, realizada pelo mecanismo conhecido como “Chapter 11”, não deve afetar as operações nem prejudicar os clientes.

“Vamos usar parte do financiamento para pagar dívidas e outra parte para garantir a continuidade das operações”, explicou Campos. A empresa também planeja negociar prazos para pagamento das dívidas e buscar novos empréstimos.

Como parte da reestruturação, a Azul pretende reduzir sua frota em cerca de 35%, principalmente com a devolução de aviões da categoria Embraer E-1, considerados mais antigos e menos econômicos. A companhia aposta na renovação para reduzir custos operacionais.

O processo de recuperação judicial permitirá à Azul eliminar cerca de US$ 2 bilhões em dívidas, além de reduzir compromissos com arrendamentos. A empresa também poderá receber até US$ 950 milhões em novos aportes de capital ao final do processo.

Durante todo o período, a companhia assegura que continuará operando normalmente, mantendo os voos e o atendimento aos seus clientes.