Relatora da CPMI do 8/1 quer investigar ministros do Governo Bolsonaro

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Agência Senado

A relatora da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8/1, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), divulgou nesta terça-feira (6) o plano de trabalho que guiará as atividades da comissão. Segundo ela, o grupo terá como foco analisar eventos anteriores aos atos ocorridos em 8 de janeiro, como as depredações em Brasília durante a diplomação do presidente Lula, em dezembro de 2022, e o atentado frustrado ao Aeroporto de Brasília na véspera de Natal do mesmo ano. A senadora também defendeu a investigação da atuação do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, e a relação do tenente-coronel Mauro Cid com os organizadores dos movimentos.

No plano apresentado aos parlamentares, Eliziane Gama rejeitou a criação de sub-relatorias, apesar da demanda de alguns membros da comissão. Ela propôs a cooperação com a CPI da Câmara Legislativa do Distrito Federal, que trata do mesmo assunto, e a requisição de servidores de outros órgãos públicos, como a Controladoria-Geral da União (CGU), Tribunal de Contas da União (TCU), Polícia Federal (PF) e Receita Federal, para apoiar os trabalhos da comissão. O relatório inclui 60 novos requerimentos, como a convocação de possíveis financiadores dos movimentos antidemocráticos, responsáveis pelo atentado a bomba e atos de vandalismo durante a diplomação, além dos comandantes das forças de segurança locais e do Exército Brasileiro.

O documento também prevê os depoimentos do ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do atual governo, general Gonçalves Dias, do então interventor Federal na segurança pública do DF, Ricardo Cappelli, e do general Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e da Casa Civil de Jair Bolsonaro. A comissão também solicitou informações à Polícia Militar do Distrito Federal, à Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) e à Justiça do DF.

Fonte: CNN Brasil

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