Nesta terça-feira (05/11), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) presta esclarecimentos à Controladoria-Geral da União (CGU) na qualidade de testemunha em uma investigação sobre a atuação do ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, nas eleições de 2022.
Após a determinação da Justiça de Santa Catarina, o depoimento será realizado por videoconferência, contrariando a vontade de Bolsonaro, que havia pedido uma declaração escrita.
A defesa de Vasques, que indicou Bolsonaro como testemunha, também convocou o ex-ministro da Justiça Anderson Torres, que prestará seu depoimento de forma escrita. Determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) impede que Torres e Bolsonaro mantenham contato direto.
A defesa de Vasques propôs, além das duas testemunhas, a audição do atual diretor-geral da PRF, Antônio Fernando Souza Oliveira, porém a comissão da CGU rejeitou a solicitação.
Silvinei Vasques foi alvo de uma investigação inicial pela Corregedoria da PRF e, posteriormente, o procedimento foi intensificado pela Controladoria Geral da União. O ex-diretor é acusado de expressar um apoio claro a Bolsonaro durante a campanha eleitoral de 2022, o que engloba a presença em eventos públicos, entrevistas e postagens detalhadas em redes sociais ao então presidente.
Um dos incidentes analisados envolveu um presente de Vasques para Torres: uma camisa do Flamengo com o número 22, a mesma que Bolsonaro utilizou nas eleições.
As deliberações em discussão no processo podem variar, incluindo desde advertências até a possibilidade de cassação da retirada de Vasques como policial.
Fonte: Onda Digital