A deputada federal Carla Zambelli (PL) marcou presença na sede da Polícia Federal em São Paulo, nesta segunda-feira (7), para depor sobre à Operação 3FA. A operação investiga uma alegada tentativa de invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por parte da parlamentar, com a suposta inserção de um mandado de prisão falso contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Entretanto, o depoimento não foi realizado devido à falta de acesso da defesa da deputada aos inquéritos policiais, procedimentos conexos e correlatos.
Posteriormente, Zambelli se manifestou, asseverando que não sabe o que esperar do sistema judiciário, mas que não teme a possibilidade de cassação. Ela mencionou o apoio de alguns colegas parlamentares em seu enfrentamento contra as acusações.
De acordo com a defesa da deputada, a ausência de acesso aos fatos e provas que integram o processo não se trata de uma opção, mas sim de um direito de qualquer pessoa sujeita a investigação ou convocação para depoimento. O advogado de Carla Zambelli, Daniel Bialski, afirmou que, tendo em vista a impossibilidade de acesso à documentação relevante e considerando a manifestação da própria autoridade policial a respeito da falta de informações acessíveis à defesa, o depoimento da parlamentar foi remarcado para uma data futura ainda não definida. A defesa também formalizou a situação nos autos do caso, comprovando a falta de acesso aos procedimentos em questão.
Fonte: Jovem Pan
