Janja, a primeira-dama Rosângela da Silva, enfrenta dificuldades para garantir sua presença na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris no dia 26. Uma série de movimentos foram desencadeados pela falta de credencial de Janja, e o governo tentou resolver a questão. A Folha de São Paulo conta com a contribuição da jornalista Mônica Bergamo.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi convidado para a cerimônia pelo Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos de Paris, e recebeu uma credencial na categoria de dignitário, que é reservada para líderes importantes. No entanto, na semana passada, Lula declarou que não poderia comparecer ao evento e deu a Janja a responsabilidade de o representar na abertura.
Atualmente, o governo enfrenta duas dificuldades. A primeira é que o anúncio de Lula foi feito apenas quinze dias antes do início dos Jogos, ultrapassando o prazo do Comitê Olímpico Internacional (COI) para a confirmação de presença. Em segundo lugar, Janja não pode usar a credencial do presidente porque ela não ocupa um cargo digno.
Membros do cerimonial da Presidência da República iniciaram uma conversa com representantes do Comitê Olímpico do Brasil (COB) na segunda-feira, 15, solicitando que eles interfiram com o COI para resolver o problema. Como Lula e o presidente do COI têm um bom relacionamento, espera-se que a questão seja resolvida rapidamente.
Diplomatas que estão perto de Lula têm fé de que a dificuldade será resolvida. Eles lembram que o Brasil conquistou a sede dos Jogos Olímpicos de 2016 durante o segundo mandato de Lula, mostrando as boas relações entre o presidente brasileiro e o COI.
A curiosidade sobre onde Janja estará na cerimônia de abertura permanecerá após esse desafio inicial. É incerto se ela será colocada em uma fileira mais afastada ou junto aos grandes chefes de Estado, como Lula. O COI não divulgará antecipadamente o mapa dos assentos por motivos de segurança.