Partidos pedem cassação de Carla Zambelli após confusão com arma de fogo

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Na tarde desse sábado (29/10), a deputada bolsonarista Carla Zambelli (PL) se envolveu em uma confusão com uma arma de fogo, enquanto caminhava pela rua Joaquim Eugênio de Lima com a Alameda Lorena, em São Paulo.

Com diversos vídeos do momento da confusão circulando pelas redes sociais, o Partido dos Trabalhadores (PT), o PSOL e o Rede, anunciaram que pedirão a cassação de mandato da parlamentar.

Zambelli afirmou que reagiu com uma arma de fogo em punhos, a agressões e xingamentos de um homem negro que também passava no local, porém, imagens gravadas por populares de diversos ângulos mostram que não foi isso que aconteceu. Mesmo assim, a deputada corre atrás do homem apontando uma arma em sua direção, acompanhada de seus seguranças e assessores que também estavam armados.

Repercussão política

Através de suas redes sociais, a deputada do PSB-SP, Tabata Amaral, prometeu protocolar e apresentar seu pedido de cassação contra Zambelli já na segunda-feira (01/11).

Assim como ela, outras autoridades se manifestaram sobre o caso.

Também em suas redes sociais, Geraldo Alckmin tuitou: “Enquanto outros sacam armas na rua, nós fizemos uma caminhada maravilhosa ao lado do povo.”

O senador petista Humberto Costa afirmou que tomará “ações concretas” contra a deputada bolsonarista. Alexandre Frota (PSDB) descreveu a ação como “descabida”. “Esse é o Brasil do Bolsonaro”, escreveu no Twitter.

Em contraponto, políticos bolsonaristas se solidarizaram com Carla Zambelli, reiterando a justificativa dada pela deputada.

Os filhos de Jair Bolsonaro (PL) saíram em defesa de Zambelli. Eduardo Bolsonaro (PL) disse que “nenhuma mulher merece ser agredida, quanto mais por suas opiniões”, e alegou que o homem ameaçado pela parlamentar a xingou e cuspiu.

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