Valdemar Costa Neto, presidente do Partido Liberal (PL), afirmou que a recente operação da Polícia Federal (PF) contra o deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ) é mais um episódio de perseguição direcionada ao partido e ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Costa Neto acusou a ação como sendo “pura perseguição” e alegou que a imunidade parlamentar não está sendo respeitada.
Na operação denominada “Vigilância Aproximada”, que investiga uma suposta organização criminosa na Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Ramagem, pré-candidato à prefeitura do Rio de Janeiro, foi alvo de busca e apreensão. Essa ação ocorre uma semana após o deputado Carlos Jordy (PL-RJ) ser alvo da operação “Lesa Pátria”, que investiga o financiamento dos atos criminosos de 8 de janeiro de 2023. Ambas as operações foram autorizadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Valdemar Costa Neto instou o Congresso Nacional a fornecer uma resposta institucional diante das ações da PF, argumentando que Ramagem e Jordy, como parlamentares, deveriam ter imunidade contra buscas em seus gabinetes. Costa Neto afirmou que a candidatura de Ramagem à prefeitura do Rio permanece forte.
O presidente do PL no Rio de Janeiro, Altineu Cortês, expressou sua esperança de que as operações da PF não tenham motivações políticas, lamentando o que chamou de “coincidências”. Cortês destacou que ambos os deputados do PL são pré-candidatos a prefeitos com chances reais de vitória e considerou a situação complexa de ser aceita. O STF informou que não se manifestará sobre as acusações de perseguição.
Fonte: CNN Brasil