O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) iniciou o processo de descarte de 195.227 urnas eletrônicas do modelo UE 2009, que atingiram o fim de sua vida útil, após cerca de dez anos de uso ou seis eleições. O procedimento integra o Plano de Logística Sustentável (PLS), que visa garantir o descarte adequado e ambientalmente correto dos equipamentos. A remoção das primeiras urnas teve início em agosto de 2024.
Durante o processo de desmontagem, os componentes das urnas, como metais, plásticos e placas eletrônicas, são separados e triturados para assegurar sua completa descaracterização. O TSE informou que 98% dos materiais são reciclados, enquanto o restante é encaminhado para aterros sanitários certificados, em conformidade com as normas ambientais.
A NGB Recuperação e Comércio de Metais, empresa localizada em Guarulhos (SP), é responsável pelo descarte, com supervisão direta de servidores do TSE. A conclusão do processo está prevista para junho de 2025, com um total estimado de 1.873.940 quilos de urnas, baterias e outros componentes sendo descartados.
A Justiça Eleitoral destaca que todas as etapas do procedimento atendem às exigências ambientais e contribuem para a sustentabilidade, com foco na coleta seletiva e na redução de resíduos. As urnas eletrônicas são utilizadas no Brasil desde 1996 e são armazenadas pelos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) nos 27 estados do país.