Nesta quarta-feira (24/7), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu cancelar o envio de servidores para acompanhar as eleições na Venezuela. A decisão é tomada depois que o presidente do Brasil, Nicolás Maduro, criticou o sistema eleitoral do país.
O TSE declarou em um comunicado que a decisão está relacionada a “falsas declarações contra as urnas eletrônicas brasileiras, que, ao contrário do que afirmado por autoridades venezuelanas, são auditáveis e seguras”.
Frisou que a Justiça Eleitoral brasileira não permite que, interna ou externamente, por declarações ou atos desrespeitosos à lisura do processo eleitoral brasileiro, se desqualifiquem com mentiras a seriedade e a integridade das eleições e das urnas eletrônicas no Brasil.
“No Brasil, não auditam um único boletim de urna”, disse Maduro durante um comício em Aragua na última terça-feira (23/7). A presidente do TSE, Cármen Lúcia, defendeu o sistema eleitoral brasileiro após a declaração.
A resposta da ministra foi que “as urnas e as eleições brasileiras são auditadas, desde o início do seu processo até o final”. A afirmação foi feita durante uma entrevista ao blog do jornalista Valdo Cruz do G1.
Cármen Lúcia enfatizou que nunca foram “comprovados quaisquer tipos de fraudes e erros”, enfatizando que a Justiça Eleitoral brasileira “é confiável e pode contar com a confiança da população”.