27.3 C
Manaus
domingo, abril 20, 2025
Publicidade
InicioSaúdeButantan pede à Anvisa registro de vacina contra a dengue

Compartilhar

Butantan pede à Anvisa registro de vacina contra a dengue

Nesta segunda-feira (16/12), o Instituto Butantan apresentou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a solicitação de registro da sua vacina contra a dengue. Caso seja aprovado, a vacina será a primeira global contra a doença a ser administrada em uma única dose, um benefício que favorece a adesão em comparação com as vacinas já existentes.

“É um dos maiores avanços da saúde e da ciência na história do país e uma enorme conquista em nível internacional. Que o Instituto Butantan possa contribuir com a primeira vacina do mundo em dose única contra a dengue mostra que vale a pena investir na pesquisa feita no Brasil e no desenvolvimento interno de imunobiológicos”, afirma o diretor do Instituto Butantan, Esper Kallás, em comunicado à imprensa.

O Butantan espera ser capaz de fornecer aproximadamente 100 milhões de doses ao Ministério da Saúde nos próximos três anos, caso obtenha a aprovação da Anvisa. Em 2025, será possível entregar um milhão de doses da vacina, enquanto o restante será distribuído nos dois anos seguintes.

O Ministério da Saúde estabelecerá os padrões de vacinação da população através do Programa Nacional de Imunizações (PNI). A Anvisa já avaliou e considerou adequada a fábrica do instituto para a produção da vacina contra a dengue. A entidade já concedeu um certificado de Boas Práticas de Fabricação (BPF) para a instalação.

Vacina contra dengue

A Butantan-DV é uma imunização tetravalente, eficaz contra as quatro espécies de dengue presentes no Brasil. As pesquisas sobre o imunizante tiveram início em 2010.

Os achados da terceira etapa dos estudos clínicos indicaram uma eficácia geral de 79,6% na prevenção da enfermidade após dois anos de monitoramento desde a aplicação da única dose do imunizante.

Para indivíduos que já haviam sido infectados anteriormente pelo vírus da dengue, a resposta imunológica atingiu 89,2%. Para aqueles sem antecedentes da doença, a taxa de resposta foi de 73,6%.

O estudo contou com a participação de 16 mil indivíduos de todas as regiões do Brasil. A publicação dos resultados ocorreu no New England Journal of Medicine.

Fonte: Metrópoles

COLUNISTAS

Siga-nos

LEIA TAMBÉM

Clima esquenta na PM depois que a família do Coronel Menezes passou a mandar na corporação

Circula em grupos de policiais no WhatsApp um texto...

Comerciante que se achava dono da rua teve telhado demolido e material apreendido pela prefeitura

Um telhado construído em cima de uma rua para...