Na última sexta-feira (16/8), o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC) emitiu um alerta sobre o aumento da propagação da febre oropouche na região das Américas.
O órgão dos Estados Unidos recomenda que médicos e funcionários de saúde pública prestem atenção aos indivíduos que voltam de locais afetados pela doença que apresentam sinais e sintomas distintos.
O CDC enfatiza que já há casos confirmados da doença em pessoas dos Estados Unidos e Europa que voltaram de viagens do Brasil e de Cuba. O vírus oropouche é transmitido por picadas do Culicoides paraenses, também conhecido como maruim ou mosquito-pólvora.
“À medida que os testes e a vigilância para a doença do vírus oropouche aumentam nas Américas, são esperados relatos de casos de outros países”, considera o CDC dos EUA em comunicado.
Brasil, Bolívia, Peru, Colômbia e Cuba têm os casos mais altos de febre oropouche. Ao todo, entre 1o de janeiro e 1o de agosto deste ano, esses países registraram 8 mil casos.
Entre eles, cinco casos foram documentados de transmissão vertical, que é quando o vírus entra no feto durante a gravidez.
Febre alta, dor de cabeça, dor muscular e nas articulações são alguns dos sintomas da doença. O paciente pode experimentar náuseas, vômitos, dor nos olhos, fotofobia (sensibilidade à luz) e conjuntivite em alguns casos.