A decisão tomada pelo diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, é considerar a convocação de um comitê de emergência da entidade para examinar o surto atual da doença mpox, também conhecida como varíola dos macacos, na África.
No domingo (4/8), Tedros Adhanom escreveu em seu perfil na rede social X que “a OMS, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças da África, governos locais e parceiros intensificam suas respostas para interromper a transmissão da doença à medida que uma variante mais mortal da mpox se espalha por diversos países africanos”.
O último sábado (3/8), na África Oriental, houve um aumento nas infecções de varíola dos macacos (mpox). Uganda anunciou dois casos do vírus no país. As autoridades locais de saúde informaram que os casos ocorreram no distrito de Kasese, nas cidades de Mpondwe e Bwera.
A pesquisa mostrou que as infecções foram contraídas na República Democrática do Congo (RDC), não em Uganda. Além dos casos confirmados, nove pessoas adicionais que tiveram contato próximo com os infectados estão sob observação médica.
O aumento do número de infecções por mpox na área é alarmante. O Quênia registrou um caso em julho, enquanto Burundi registrou três. Até 20 de julho, a República Democrática do Congo registrou um surto significativo, com 11 mil casos e 450 mortes. Casos também foram confirmados recentemente na Costa do Marfim e Ruanda.
Em meados de julho, a Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu um alerta sobre o perigo representado pela mpox em todo o mundo, principalmente devido ao surgimento de uma nova cepa mais mortal na RDC.
A mpox é causada pelo vírus monkeypox.
A transmissão entre humanos geralmente ocorre por contato direto com secreções respiratórias, feridas na pele de uma pessoa infectada ou objetos contaminados recentemente.
A maioria das erupções cutâneas começa no rosto e então se espalha para outros lugares, como os órgãos genitais.