A Amazon vai finalmente lançar a nova versão da Alexa em algum momento de outubro deste ano. A informação é do jornal The Washington Post, que obteve acesso a documentos internos da companhia sobre a aguardada evolução da assistente pessoal
De acordo com os materiais, a variante turbinada da Alexa só poderá ser usada com o pagamento de uma assinatura mensal e contará principalmente com novos recursos de inteligência artificial (IA). A assistente original e gratuita seguirá disponível a todos os usuários normalmente.
Os primeiros rumores sobre uma versão paga da Alexa começaram a circular ainda em 2023, mas só ganharam força neste ano. Porém, a companhia atrasou o lançamento da plataforma, em especial por dificuldades no desenvolvimento.
Rumores indicam que o serviço pode custar algo entre US$ 5 e US$ 10 na mensalidade — que seria em torno de R$ 25 a R$ 50 por mês em conversão direta de moeda. Até o momento, a própria Amazon só confirmou a existência do projeto oficialmente, mas não o seu atual status de desenvolvimento.
Segundo o jornal, uma das principais adições da Alexa com IA é o Smart Briefing. Essa é uma espécie de resumo diário de notícias para “ajudar os consumidores a filtrar, resumir e explorar eventos atuais” com ajuda da IA.
A nova Alexa também será “mais conversadora e carismática”, reconhecendo a voz de cada um dos moradores da casa e até fazer perguntas sobre elas para melhor atender a cada usuário.
Dessa forma, a IA será capaz de enviar apenas receitas sem ingredientes que você não gosta ou sugerir eventos para o fim de semana baseado em você ter ou não filhos pequenos, por exemplo.
A Alexa turbinada ainda ajuda na busca por novas receitas e realizar compras de forma eficiente. Você poderá perguntar para a assistente a cor de determinados produtos e se ela tem promoções em um certo item na loja.
Especificamente para crianças, a Alexa terá um chatbot específico e moderado com uma função chamada Explore with Alexa 2.0 Ela gera conversas sobre curiosidades de uma forma orgânica, ajudando a despertar o interesse de jovens por assuntos diversos.
Por fim, o jornal ainda cita que a empresa está trabalhando em um “produto baseado na web” que seria capaz de concorrer diretamente com ferramentas como o ChatGPT.
Fonte: TecMundo
