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EUA pode banir IA ‘DeepSeek’ de dispositivos do governo

O lançamento do DeepSeek, um modelo de inteligência artificial (IA) desenvolvido na China, tem sido considerado uma ameaça à segurança nacional por diversos legisladores dos Estados Unidos.

Por causa disso, a Casa Branca está avaliando a possibilidade de proibir o uso do DeepSeek por funcionários do governo, embora ele continue disponível para o público em geral. Os congressistas Darin LaHood (republicano de Illinois) e Josh Gottheimer (democrata de Nova Jersey) devem apresentar uma proposta de legislação nesta sexta-feira (7), que proibiria o uso da IA chinesa em dispositivos governamentais, por questões de segurança nacional.

Caso a proposta seja aprovada, o projeto concederia 60 dias para que agências governamentais criem diretrizes e padrões para remover o DeepSeek, assim como qualquer aplicativo relacionado à sua empresa-mãe, a High Flyer, dos dispositivos da Casa Branca.

A preocupação com a IA chinesa envolve a coleta de dados de conversas dos usuários para treinamento de modelos, o que gera debates sobre a privacidade. Especialistas em segurança já alertaram sobre os riscos adicionais devido à conexão do DeepSeek com o governo chinês.

A nova proposta dos EUA segue o exemplo de ações tomadas por outros países, como a Austrália, que baniram o chatbot do governo por questões de segurança nacional. A Itália e Taiwan também anunciaram medidas contra a IA chinesa, mas a DeepSeek ainda não se pronunciou oficialmente sobre possíveis restrições nos EUA.

A IA do DeepSeek se destaca por sua capacidade de lidar com tarefas complexas de raciocínio, oferecendo resultados impressionantes. Seu grande diferencial é o baixo custo de desenvolvimento, o que pode ameaçar a liderança de outros players no mercado.

O modelo chinês foi treinado por cerca de US$ 6 milhões, em contraste com ferramentas como o Llama 3.1, da Meta, que custaram mais de US$ 60 milhões. A empresa chinesa adota estratégias como o aprendizado por reforço, permitindo que seus modelos melhorem com tentativa e erro.

Além disso, ela usa apenas uma fração dos parâmetros do modelo para tarefas específicas, o que reduz o consumo de recursos computacionais, ao mesmo tempo em que melhora a capacidade de processar dados e identificar padrões complexos.

A startup ainda mantém um modelo parcialmente aberto, permitindo que pesquisadores acessem seus algoritmos, promovendo maior colaboração na comunidade global de pesquisa e democratizando o acesso à IA avançada.

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