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Hacker brasileiro é indiciado nos EUA por extorsão de US$ 3,2 mi

Um cibercriminoso brasileiro foi acusado nos Estados Unidos de tentativa de extorsão após solicitar o pagamento de 300 bitcoins, aproximadamente US$ 3,2 milhões (R$ 19,7 milhões na cotação atual), para não revelar informações roubadas de 300 mil clientes de uma companhia com sede em Nova Jersey. Na segunda-feira (23), foram revelados os detalhes da acusação.

Segundo o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, o criminoso cibernético identificado como Junior Barros de Oliveira teria invadido os sistemas da filial brasileira da empresa em março de 2020. Naquele momento, ele reuniu dados confidenciais dos consumidores da marca e solicitou ao CEO o pagamento em criptomoedas.

Segundo o relatório, pouco tempo depois, um indivíduo residente em Curitiba (PR) apresentou uma nova proposta, que incluía uma taxa adicional de 75 bitcoins, equivalente a US$ 800 mil na época ou R$ 4,9 milhões na cotação atual. O valor extra era uma “auxílio para corrigir a vulnerabilidade de segurança” utilizada durante o furto de dados.

Nas mensagens dirigidas aos representantes da companhia, o acusado de 29 anos deu orientações sobre como efetuar o pagamento, enviando o montante requerido para uma carteira criptografada sob sua responsabilidade. A identidade da empresa que foi extorquida não foi divulgada.

As suas ações resultaram em quatro acusações de ameaça de extorsão contra o hacker brasileiro. Cada uma pode resultar em uma pena máxima de cinco anos de reclusão e uma multa de até US$ 250 mil (R$ 1,5 milhão) ou duas vezes o valor de qualquer lucro ou prejuízo, prevalecendo o que for maior.

Segundo o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, existem outras quatro acusações de ameaças contra Oliveira, que podem resultar em até dois anos de prisão. Também se aplica a mesma penalidade de US$ 250 mil (R$ 1,5 milhão) para cada acusação, ou duas vezes o montante de qualquer lucro ou prejuízo.

Em outras palavras, o criminoso cibernético pode enfrentar até 28 anos de prisão e ser obrigado a arcar com multas de milhões de dólares, caso seja sentenciado à pena máxima em todas as acusações. O caso está sob a responsabilidade do Tribunal Federal de Newark.

Fonte: Tecmundo

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