Neste ano, a Copa do Mundo de futebol vai ser disputada num período completamente diferente do habitual, e isso tem influência direta na preparação e na proteção dos jogadores contra lesões.
A ideia é descobrir algo que os olhos humanos não são capazes de enxergar. Para evitar ou ao menos reduzir as chances de um jogador se lesionar no futebol e, nessa altura do calendário, perder a oportunidade de disputar a Copa do Mundo.
“Pense nisso como a aviação: você quer ter o melhor piloto, mas também o melhor radar, para te dar a informação com mais qualidade. É o que entregamos”, disse Tal Brown, que comanda a empresa líder desse novo setor, a americana Zone 7.
Os cientistas então alimentam os computadores com todo esse material e adicionam também informações sobre as lesões que os jogadores sofreram no passado, os testes físicos que realizam, o histórico médico e genético de cada um. A partir daí, o algoritmo encontra padrões, que indicam quando o corpo de um atleta está próximo do limite. O sistema então emite um alerta e o treinador pode poupá-lo.
“Nossa ideia é ajudar os melhores técnicos e médicos do futebol a encontrar informações que às vezes são difíceis de enxergar sem ajuda das máquinas”, explicou Tal Brown.