Nesta sexta-feira (20), a OpenAI revelou o seu novo modelo de inteligência artificial (IA). O modelo substitui o o1, apresentado em setembro deste ano, e integra a família de softwares da empresa focados na resolução de problemas complexos.
A OpenAI não apenas apresentou o o3, mas também o o3-mini, uma versão mais compacta do modelo.Atualmente, nenhuma das duas versões está disponível, mas espera-se que a versão mini seja disponibilizada no final de janeiro de 2025.
O nome “o3” foi dado ao o3 para prevenir problemas com marcas registradas, conforme ressaltado pelo The Information. Portanto, a OpenAI optou por pular o “o2”, uma vez que a marca pertence a uma empresa de telecomunicações britânica. O CEO Sam Altman até mencionou o assunto com bom humor durante a apresentação do lançamento.
As tecnologias emergentes divulgadas nesta sexta-feira (20) podem ser caracterizadas como “modelos de raciocínio”, uma vez que são aptas a verificar fatos, evitar armadilhas e resolver problemas mais complexos. Nos experimentos realizados pela OpenAI, os modelos demonstraram ser mais confiáveis em áreas como física, ciência e matemática, alcançando resultados superiores ao o1.
Em termos gerais, os modelos são ensinados a “pensar” antes de oferecer as respostas. Portanto, são aptos a entender uma tarefa e prever possíveis resoluções.
No entanto, essa tarefa pode levar algum tempo, pois o programa precisa entender o prompt antes de responder – um processo que já ocorria anteriormente com o o1. Portanto, a principal inovação do o3 é a sua habilidade de “se ajustar” e fornecer respostas que podem ser de baixa, média ou alta complexidade, resultando em variações na qualidade das respostas e no tempo de processamento das mesmas.
Fonte: Canaltech