A Apple e o Google restabeleceram o TikTok em suas lojas de aplicativos na última sexta-feira, 14 de fevereiro. A medida foi tomada após a procuradora-geral dos Estados Unidos, Pam Bondi, assegurar que a ordem de banimento do aplicativo não seria aplicada de forma imediata no país.
O TikTok, da Bytedance, havia sido removido das lojas em janeiro de 2025, em cumprimento a uma lei aprovada em 2024. Contudo, em 20 de janeiro, o então presidente Donald Trump, por meio de uma ordem executiva, determinou que nenhuma decisão fosse tomada no momento e concedeu 75 dias para que o aplicativo fosse adquirido por outra empresa.
Ainda não é possível saber se o TikTok permanecerá disponível nos EUA no longo prazo. O banimento do app foi motivado pelas preocupações das autoridades americanas quanto ao fato de a Bytedance ser uma empresa chinesa, levantando temores de que dados dos cidadãos americanos estivessem sendo monitorados pelo governo chinês.
A lei de proibição, sancionada por Joe Biden, recebeu apoio tanto de democratas quanto de republicanos. De acordo com a legislação, caso a Bytedance não venda o aplicativo até 19 de janeiro de 2025, o TikTok será banido dos Estados Unidos.
O novo governo, que adotou uma postura mais flexível em relação ao banimento, tem até abril para concluir a negociação sobre a venda do aplicativo. Se não houver um acordo, a plataforma poderá ser suspensa novamente. No entanto, a Bytedance afirmou, em comunicado, que o TikTok não está à venda.