Nessa quinta-feira (02/02), a 2ª Vara do Tribunal do Juri Popular do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), realizou uma audiência de instrução e julgamento com o réu Raphael Wallace de Souza, filho do ex-deputado Wallace Souza.
Além dele, os policiais militares Átila Silva da Costa, Eliseu de Souza Gomes e Marcelo Terças de Oliveira, seus seguranças particulares na época do crime, também são acusados de participação na morte de Alessandro Silva Coelho, o “Bebetinho”.
Perto de completar 15 anos do caso, a audiência dessa quinta-feira ouviu testemunhas de acusação e de defesa, além dos réus. Agora, será decidido se os acusados serão levados a júri popular ou não.
O crime aconteceu no dia 13 de julho de 2008 e o Ministério Público Estadual só ofereceu denúncia em janeiro de 2022.
De acordo com a denúncia do Ministério Público, o crime aconteceu quando Bebetinho estava saindo de um show no Sambódromo. Ele estava dentro de seu carro, um Mercedes de placa JXP-7000, junto com a namorada Camila Miranda Correa e Marcelo, quando recebeu aproximadamente 30 tiros.
Os disparos que mataram Bebetinho foram atribuídos aos seguranças de Raphael, conforme defende a acusação.
O advogado de defesa de Raphael Souza, Josimar Berçout Filho, questionou a demora do processo.
“Eu não consigo entender porque levou tanto tempo do processo parado e, de repente, sem nenhuma prova nova, houve oferecimento da denúncia”, disse Berçout.