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Wilson tenta pegar carona na popularidade de David, mas pode acabar puxando prefeito para baixo

Depois de um início muito tumultuado, o prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), acabou colocando sua gestão no eixo, caprichou na vacinação contra a Covid-19 e saiu recapeando e asfaltando ruas pela cidade, o que lhe garantiu uma popularidade razoável, que beira hoje os 70% de aprovação. Pensando nisso, o governador Wilson Lima (PSC) decidiu liberar recursos para tentar cooptar o prefeito para sua reeleição. Só que o entorno de Almeida está com receio de que o efeito lhe seja nocivo.

A aliança de David com Wilson é incentivada dentro da Prefeitura pelos secretários Sabá Reis (Limpeza Pública) e Renato Junior (Mercados e Feiras). O primeiro inclusive alimenta a vontade de ser vice do governador em 2022. Mas amigos próximos do prefeito e empresários que circulam em torno dele temem que o apoio acabe prejudicando os projetos futuros do grupo.

“O Sabá fica dizendo que o Arthur elegeu o (José) Melo em 2014, mas são situações diferentes. O velho não tinha rejeição. Wilson é muito rejeitado pela população. Pode acontecer o contrário do que se espera, ou seja, ao invés de puxar o governador pra cima, o David é quem pode acabar caindo”, diz um amigo de infância do prefeito ouvido pelo Barelândia.

As pesquisa que estão chegando às mãos do prefeito mostram Wilson muito mal, com cerca de 5% das intenções de voto na capital, o que inviabilizaria totalmente sua candidatura. Por isso o grupo mais íntimo prefere lançar um candidato próprio ao governo, por entender que este teria chances reais de chegar ao segundo turno e tentar derrotar Amazonino Mendes (UB), hoje o favorito em todos os levantamentos.

Sabá e Renato apostam que a união das três máquinas, incluindo o presidente Jair Bolsonaro, tornaria Wilson imbatível. E insinuam que será uma eleição como antigamente, quando vencia quem tinha mais recursos financeiros.

David está reticente. Tem uma ótima relação pessoal com Wilson Lima, mas não vai apostar todas as fichas nessa aliança. O Barelância apurou que o prefeito vai tentar empurrar o governador para cima antes de junho do ano que vem. Se conseguir pelo menos dobrar a intenção de votos dele em Manaus, embarca no projeto. Se isso não acontecer, avalia lançar um candidato próprio.

O apoio do prefeito a Amazonino Mendes ou a Eduardo Braga (MDB) é praticamente impossível. Uma aliança com Ricardo Nicolau (Solidariedade) ou com Plínio Valério (PSDB) poderia ser uma alternativa.

COLUNISTAS

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