Um vídeo do ex-policial militar Evandro Guedes, fundador de uma escola preparatória para PMs, gerou controvérsias ao ensinar alunos sobre o crime de vilipêndio de cadáver, sugerindo ações inapropriadas em relação a corpos de mulheres. O trecho viralizou nas redes sociais, originando de cortes compartilhados no TikTok. Guedes minimizou a pena para o crime e, em uma live no Instagram, tentou esclarecer suas declarações, alegando que se tratava de uma “ficção jurídica” e um exemplo fictício para ilustrar situações do direito penal.
No vídeo, Evandro Guedes menciona um cenário hipotético envolvendo um corpo feminino e utiliza termos inadequados para descrever a situação. Ele enfatiza que, uma vez morta, a pessoa não é mais considerada mulher, mas sim um defunto. A escola preparatória para PMs, por meio das redes sociais, afirmou que o vídeo foi editado para dar uma impressão distorcida e que a íntegra do material deixa claro que se trata de um exemplo fictício e caricato. O vilipêndio de cadáver é um crime com pena prevista no Código Penal Brasileiro de 1 a 3 anos de detenção e multa.
As declarações de Evandro Guedes geraram repúdio nas redes sociais, levando a escola a retirar o vídeo do YouTube para evitar que mais trechos do material fossem utilizados fora de contexto.