Ex-presidente Bolsonaro diz que operação contra a Abin é perseguição política

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Divulgação/PR

Nesta quinta-feira (25), o ex-presidente Jair Bolsonaro manifestou sua posição sobre a operação da Polícia Federal (PF) contra o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), chamando-a de “implacável perseguição”. A declaração foi feita em uma lista de transmissão no WhatsApp, acompanhada da divulgação de um vídeo de 2023, onde Ramagem menciona a aquisição do sistema de monitoramento da Abin em 2018, durante o governo de Michel Temer.

Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), é um dos alvos da Operação Vigilância Aproximada, que investiga uma suposta organização criminosa na Abin, monitorando ilegalmente autoridades. A operação, que cumpriu mandados de busca e apreensão, visa apurar o uso irregular do sistema First Mile para geolocalização sem autorização judicial.

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, defendeu Ramagem nas redes sociais, chamando a operação de “perseguição” e criticando a entrada nos gabinetes, enquanto a Anatel confirmou três processos relacionados à denúncia de uso irregular do sistema de geolocalização.

A PF afirma que a operação é uma continuação das investigações da Operação Última Milha, de outubro de 2023, que apontou a criação de uma estrutura paralela na Abin para produção de informações políticas. Na época, a Abin informou sobre a sindicância interna para apurar o caso, e os servidores investigados foram afastados.

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