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Câmara dos Deputados e Senado estudam criar comissão de monitoramento do Enem

Informação é da presidente da Comissão de Educação da Câmara, Professora Dorinha Rezende (DEM-TO)

A deputada Professora Dorinha Seara Rezende (DEM-TO), presidente da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, afirmou à CNN nesta terça-feira (16) que a Câmara e o Senado Federal estudam criar uma comissão de monitoramento do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que começa no domingo (21).

A motivação para o comitê seriam as dúvidas relativas à realização do exame após 37 servidores do Inep, órgão ligado ao Ministério da Educação (MEC) e responsável pela aplicação de todos os exames públicos de avaliação de ensino no Brasil, pedirem demissão coletiva na última semana em resposta ao que classificam de “má gestão” do instituto.

“É normal a saída de pessoas que não se identifiquem com a condução [do órgão]. Nossa maior preocupação foi a saída em massa, logicamente uma manifestação que indica preocupação em relação à postura e condução interna do órgão”, afirmou a deputada.

Além disso, a parlamentar disse que, na sessão de quarta-feira (17), os deputados da Comissão de Educação devem debater uma possível convocação do ministro da Educação, Milton Ribeiro, para prestar esclarecimentos sobre o caso.

“O ministro nunca se opôs [à convocação], mas nossa questão agora é a urgência do exame. Se ele foi feito com todo cuidado, se as provas já chegaram nos lugares de aplicação, se algo [das demissões do Inep] pode ter afetado o Enem”, disse Dorinha.

Em ofício encaminhado à diretoria do Inep, ao qual a CNN teve acesso, os servidores públicos afirmam que “considerando a situação sistêmica do órgão e a fragilidade técnica e administrativa da atual gestão máxima do Inep”, solicitam a dispensa do cargo em comissão ou função comissionada que estavam.

Para a deputada, tais alegações são importantes de serem questionadas ao Ministério da Educação ou ao próprio ministro.

Apesar da urgência do Enem, disse a parlamentar, o Inep também se faz fundamental para outras avaliações, como o conjunto de avaliações do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), e para a estratégia de educação do país em um momento de retomada às aulas presenciais.

“Nós temos um elemento, o nosso maior desafio, que é o processo de retomada. Tivemos um grande prejuízo a nível educacional, e precisaremos fazer um esforço com as escolas, porque elas precisam se organizar em reduzir as desigualdades”, disse. “Não dá para imaginar que basta abrir o calendário letivo que tudo voltará ao normal”.

Com informações da CNN Brasil

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