Uma autoridade israelense declarou nesta segunda-feira (17) que o gabinete de guerra foi dissolvido pelo primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. A medida não é particularmente inesperada, pois havia sido esperada desde a saída do ex-general centrista Benny Gantz do governo. O gabinete era composto por seis pessoas.
Em 7 de outubro, Gantz se juntou a Netanyahu em um governo de unidade nacional no início da guerra, e o parceiro de Gantz, Gadi Eisenkot, e o líder do partido religioso Shas, Aryeh Deri, serviram como observadores no gabinete.
Na semana passada, Gantz e Eisenkot deixaram o governo de coalizão devido ao fracasso de Netanyahu em desenvolver uma estratégia para a guerra na Faixa de Gaza.
Netanyahu deve manter consultas sobre a guerra de Gaza com um grupo limitado de ministros, incluindo Yoav Gallant, ministro da Defesa, e Ron Dermer, ministro dos Assuntos Estratégicos. Ambos incluíam o gabinete de guerra.
Os membros nacionalista-religiosos da sua coligação, incluindo o ministro das Finanças Bezalel Smotrich e o ministro da Segurança Nacional Itamar Ben-Gvir, exigiram que Netanyahu incorporasse membros do gabinete de guerra. Como resultado, a medida teria aumentado as tensões com parceiros internacionais, incluindo os Estados Unidos.