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Reino Unido confirma dois casos de variante Ômicron e aumenta restrições a voos da África

Governo britânico adicionou Malawi, Moçambique, Zâmbia e Angola à “lista vermelha” de banimento de entrada de pessoas no país europeu

O secretário de Saúde do Reino Unido, Sajid Javid, afirmou que as autoridades de saúde britânicas identificaram dois casos de pessoas contaminadas pela variante Ômicron (B.1.1.529) da Covid-19 no país. De acordo com o jornal The Guardian, os dois indivíduos contaminados pela cepa estão em isolamento. Segundo Javid, um dos casos é em Chelmsford, e o outro em Nottingham.

Na quinta-feira, o Reino Unido anunciou o banimento de voos vindos de Botsuana, Eswatini, Lesoto, Namíbia, África do Sul e Zimbábue em um esforço para impedir a chegada da cepa do vírus ao país. Neste sábado, adicionou Malawi, Moçambique, Zâmbia e Angola à “lista vermelha”. Isso significa que residentes britânicos e irlandeses vindos desses países terão de ficar em quarentena num hotel aprovado pelo governo britânico durante dez dias. Não residentes terão a entrada rejeitada.

Na Alemanha, as autoridades informaram que já existe um possível primeiro caso da nova variante em uma pessoa que voltou da África do Sul. Na República Tcheca, o governo também anunciou neste sábado que investiga um possível caso da Ômicron.

Autoridades de saúde holandesas informaram neste sábado que detectaram 61 casos de Covid-19 entre pessoas que voaram da África do Sul na sexta-feira e que agora realizam mais testes para ver se alguma delas está infectada com a variante. Na sexta-feira, a Bélgica anunciou o primeiro caso da variante no continente europeu. A pessoa contaminada não estava vacinada e tinha viajado ao exterior.

Na sexta-feira, o Centro Europeu para Prevenção e Controle de Doenças (ECDC) afirmou que o risco da nova variante do Covid-19 se espalhar pela Europa é “alto a muito alto”. A variante, identificada pela primeira vez África do Sul, também já foi detectada em viajantes em Hong Kong e Israel.

A nova variante do coronavírus foi identificada na África do Sul e preocupa as autoridades de saúde do mundo todo por parecer se espalhar relativamente rápido.

Desde o início da pandemia, diversas cepas surgiram, mas, até o momento, apenas quatro foram alvo de preocupação por alterarem negativamente o efeito do vírus no organismo. A ômicron é a quinta delas e, de acordo com o médico geneticista Salmo Raskin, diretor do Laboratório Genetika, de Curitiba, essa é a variante que mais acumulou mutações.

“Ela tem uma mistura de mutações presentes nas outras quatro variantes de preocupação e ainda tem uma série de mutações inéditas. Esse é o ponto principal que chamou a atenção nela. Embora existem evidências de que ela pode ser mais transmissível e escapar das defesas do sistema imunológico, ainda é muito precipitado fazer qualquer afirmação sobre isso”, explica o especialista.

Com informações do jornal O Globo

COLUNISTAS

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