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Violência contra médicos aumenta e atinge recorde de casos no Brasil

O ano de 2023 estabeleceu um novo recorde no número de incidentes de violência contra médicos no Brasil, contabilizando um total de 3.981 ocorrências, uma média diária de quase 11 casos. É o que indica uma pesquisa realizada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM).

O documento baseou-se no número de boletins de ocorrência (BOs) registrados nas delegacias de Polícia Civil dos estados brasileiros e do Distrito Federal no período de 2013 a 2024.

No período de 2013 a 2016, foram feitos 38 mil boletins de ocorrência relacionados à violência contra médicos no ambiente profissional. Trata-se de uma média de um médico agredido no ambiente de trabalho a cada três horas. Desse montante, 47% foram direcionados contra as mulheres.

Os dados mostram que o volume de queixas aumenta anualmente. Em 2013 foram registrados cerca de 2,6 mil BOs, esse valor aumentou mais de 50% até o número total registrado em 2023.

As ocorrências envolvem médicos que sofreram ameaças, injúrias, desacatos, lesões corporais, difamação, entre outros delitos, em instituições de saúde, hospitais, consultórios, clínicas, prontos-socorros, laboratórios e outros locais similares.

O líder do Conselho Federal de Medicina declarou que as informações causam espanto e requerem ações para prevenir e enfrentar essa violência.

“O Conselho Federal de Medicina apela por providências urgentes contra esses abusos. Os profissionais carecem de segurança física dentro das unidades”, disse.

Casos por estado

Em primeiro lugar, o estado de São Paulo se destaca, com 18 mil casos no Brasil, sendo 8,1 mil contra médicos, uma média diária de duas consultas médicas.

O Paraná, o quinto estado com o maior número de médicos, ocupa a segunda posição, com 3,9 mil casos registrados. Curitiba registrou um aumento de 12%.

Minas Gerais, o terceiro estado com o maior número de médicos, registrou 3.61 mil boletins de ocorrência, com 22% deles concentrados na capital Belo Horizonte.

Apenas o estado do Rio Grande do Norte não forneceu as informações solicitadas e o Acre declarou não possuir as informações requeridas.

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