Após estuprar 10 adolescentes em Guaraí, a 190 km de Palmas, no Tocantins, um pastor evangélico foi sentenciado inicialmente a um regime fechado. O condenado recebeu uma sentença de 13 anos e seis meses de encarceramento. De acordo com o Ministério Público do Tocantins, há indícios de que o indivíduo tenha causado danos a outras pessoas. De acordo com a lei, o religioso foi responsabilizado pelos delitos de estupro, ato libidinoso e conjunção carnal por meio de fraude religiosa ou excesso de autoridade.
As apurações que resultaram na detenção do pastor sugerem que ele se aproveitou de sua posição como “líder espiritual” de uma igreja evangélica local para abusar sexualmente de dez jovens. As vítimas consistem em sete meninos e três meninas.
Segundo o Ministério Público do Tocantins (MP-TO), os relatos das testemunhas são que, ao se intitular “pai espiritual”, o pastor era procurado por fiéis para cuidar de casos de abuso infantil, pornografia e masturbação. Assim, ele aplicava uma técnica chamada de “procedimentos para libertação dos pecados”, onde tocava as vítimas sem consentimento, além de enviar fotos de cunho sexual. As autoridades informaram que o réu alegava que os atos eram um método de “tirar um demônio” ou “espírito de masturbação” das vítimas.
A denúncia sobre o crime foi realizada pela 1ª promotoria de justiça de Guaraí em abril deste ano. Porém, a sentença foi publicada somente em 22 de outubro. O processo tramita em segredo de justiça.
Fonte: Jornal O Liberal