Ao menos 13 civis morreram e mais de 50 ficaram feridos na Caxemira controlada pelo Paquistão nas últimas 12 horas, após uma série de ataques realizados pela Índia. As informações foram confirmadas neste sábado (10) pela Autoridade de Gestão de Desastres da região.
A troca de ataques ocorreu após uma ofensiva militar paquistanesa contra alvos indianos ainda durante a madrugada. O confronto marca uma nova escalada na tensão histórica entre os dois países, ambos detentores de arsenal nuclear.
A crise atual teve início em 22 de abril, quando um ataque terrorista na Caxemira resultou na morte de 26 pessoas. A Índia atribuiu a ação a grupos apoiados por Islamabad, o que levou o governo indiano a lançar bombardeios contra áreas controladas pelo Paquistão, inclusive na disputada região da Caxemira.
Em resposta, o Paquistão atacou posições indianas ao longo da Linha de Controle, intensificando o confronto. Neste sábado, Nova Déli acusou Islamabad de lançar ofensivas contra dezenas de bases aéreas e instalações militares no norte do país, utilizando drones, mísseis de longo alcance e caças.
O Paquistão, por sua vez, afirmou que a Índia havia disparado seis mísseis terra-ar contra três de suas principais bases militares pela manhã. Horas depois, o país confirmou o início de uma operação de retaliação denominada “Bunyan Ul Marsoos”, expressão de origem corânica que pode ser traduzida como “muro de chumbo”.
