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terça-feira, maio 13, 2025
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Irmãos Menendez tentam reduzir pena em audiência nos EUA

Trinta e cinco anos após o assassinato dos pais, os irmãos Lyle e Erik Menendez enfrentam nesta terça-feira (13), em Los Angeles, uma audiência crucial que pode resultar na revisão de suas sentenças de prisão perpétua. A defesa busca a possibilidade de liberdade condicional imediata ou a reclassificação da pena, com base em novas evidências que reforçam alegações antigas de abuso sexual cometido pelo pai, José Menendez.

Condenados em 1996 por assassinato em primeiro grau, os irmãos cumprem duas penas consecutivas de prisão perpétua sem direito a liberdade condicional. O crime ocorreu em 1989, quando Lyle tinha 21 anos e Erik, 18. Eles mataram os pais a tiros na sala de casa, em Beverly Hills, enquanto o casal assistia à televisão. Na época, alegaram ter agido após anos de abusos sexuais e psicológicos.

Agora, a defesa sustenta que uma carta escrita por Erik meses antes do crime, relatando os abusos, pode ser determinante para a reavaliação da sentença. Também será apresentada uma denúncia de um ex-integrante da banda Menudo, que afirma ter sido vítima de abuso sexual por parte de José Menendez — informações reveladas em uma série documental recente.

Apesar do apoio de algumas parentes, como irmãs de José e Kitty Menendez, a possibilidade de libertação divide a família. O falecido Milton Anderson, irmão de Kitty, se opôs veementemente à revisão e questionou a veracidade das alegações de abuso.

No campo legal, a discussão gira em torno de uma lei da Califórnia que permite a revisão de penas para réus com menos de 26 anos na época do crime. O ex-promotor George Gascón apoiava a aplicação da medida aos irmãos Menendez. No entanto, seu sucessor, Nathan Hochman, se posiciona contra a reavaliação, alegando que os réus nunca reconheceram integralmente a responsabilidade pelo crime.

O governador da Califórnia, Gavin Newsom, também entrou na discussão, solicitando ao conselho de liberdade condicional uma análise sobre o potencial risco que os irmãos poderiam representar caso fossem libertados. A audiência está prevista para durar dois dias. Ainda não está claro se os réus participarão presencialmente ou por videoconferência, como fizeram em sessões anteriores.

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