O empresário Roberto Justus e a influenciadora Ana Paula Siebert anunciaram, neste domingo (6/7), que estão tomando medidas judiciais após a filha do casal, Vicky, de 5 anos, ser alvo de ataques e ameaças nas redes sociais. A polêmica começou após a publicação de uma foto em que a menina aparece segurando uma bolsa de grife, supostamente avaliada em R$ 14 mil.
A imagem, postada no Instagram, gerou uma onda de críticas no X (antigo Twitter). Entre os comentários, alguns usuários – incluindo, segundo o casal, um professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e uma psicóloga – chegaram a incitar a violência contra a criança. Um deles sugeriu a morte da menina por guilhotina.
Em vídeo publicado nas redes sociais, Justus e Ana Paula condenaram o teor das mensagens. “Instigar a morte e a violência não é aceitável e não pode ser normalizado”, afirmou o casal. Eles disseram que prints das publicações foram salvos e entregues aos advogados.
Roberto Justus, visivelmente indignado, declarou que este tipo de ataque ultrapassa qualquer crítica aceitável. “Nunca respondemos a críticas. Respeitamos a opinião alheia, mas dessa vez foi diferente. Já acionei nosso corpo jurídico. Não vamos aceitar ameaças à nossa família”, afirmou.
Ana Paula reforçou que a bolsa exibida na imagem foi um presente e criticou o julgamento público. “Mesmo que fosse uma compra nossa, ninguém tem o direito de julgar. O que vimos foi um discurso de ódio inaceitável”, disse. Ela também destacou que comentários como “só guilhotina resolve” foram apagados após denúncias, mas as evidências foram preservadas.
O casal ainda agradeceu o apoio de seguidores e ressaltou a importância de responsabilizar quem usa a internet para disseminar ódio. “A internet não pode ser terra sem lei. Existe limite, e esse limite foi ultrapassado”, concluiu Ana Paula.
O episódio reacende a discussão sobre discurso de ódio nas redes sociais e o papel da Justiça na responsabilização de ataques virtuais.