Economista explica a razão do aumento e orienta sobre como não começar devendo
O IPVA é, sem dúvida, uma das dores de cabeça do início de ano para os proprietários de veículos. E, em 2022, ele veio com um fator a mais de preocupação, como explica a economista e professora da Wyden, Eliane Alves.
Segundo ela, o preço dos veículos novos e usados subiram em média 31%, devido à queda na produção, em virtude ainda dos efeitos da pandemia no setor, dentre outros motivos a falta de componentes, como os chips, o que tem encarecido os custos de produção. A docente dá orientações para não começar 2022 no vermelho.
“O que podemos tentar fazer para não começar o ano inadimplente? Uma das alternativas é ajustar o orçamento doméstico previsto para as férias de janeiro, planejando opções mais baratas de lazer com as crianças. Outra alternativa, seria deixar de comprar roupas e sapatos, em períodos de lançamentos das estações e adquiri-los em épocas de promoções. Desta forma, a economia feita poderia ser utilizada para complementar o pagamento do tributo. Essas alternativas acima citadas, podem fazer com que se consiga pagar o IPVA sem precisar buscar empréstimos com taxas de juros elevadas e, assim, comprometer ainda mais a renda, já no início do ano”, conclui.
Quem dirige com o IPVA em atraso, comete infração gravíssima, com previsão de multa de R$ 293,47 e remoção do veículo como penalidade e medida administrativa, de acordo com artigo 230 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). A cobrança do IPVA é feita por notificação extrajudicial, com correspondência enviada ao proprietário do veículo. Se o valor não for pago em 30 dias, os bens podem ser penhorados, inclusive, os de conta bancária.
Para saber quanto você vai pagar de IPVA, consulte o valor do seu carro na tabela Fipe. Depois multiplique pela alíquota que o Estado cobra.