A Secretaria de Cultura e Economia Criativa promove nesta quarta-feira, 12 de junho, uma programação especial para comemorar os 19 anos de atividades do Centro Cultural Palácio da Justiça. Localizado na Avenida Eduardo Ribeiro, no Centro de Manaus, o espaço receberá o público das 9h às 15h com apresentações culturais, oficinas, exposições e outras atividades gratuitas.
Com 125 anos de história, o Palácio da Justiça foi inaugurado em 1900 para sediar o Poder Judiciário do Amazonas. Desde 2006, o prédio histórico abriga o centro cultural, que se tornou referência em ações voltadas à preservação da memória jurídica e à promoção de atividades artísticas e educativas.
A celebração tem início às 9h, no Hall do Palácio, com uma cerimônia oficial conduzida pelo diretor da unidade, José Marques. Às 9h30, a Sala Paulino de Mello abre espaço para oficinas e atividades recreativas organizadas pela Central de Artes e Educação. Já às 10h30, o Balé Folclórico do Amazonas se apresenta no Hall com um espetáculo inspirado na cultura popular regional.
Durante todo o evento, os visitantes poderão participar de visitas guiadas ao Museu do Judiciário e ao Museu do Crime, que reúnem acervos de documentos, mobílias e objetos históricos ligados à Justiça no estado. Os passeios serão conduzidos por personagens caracterizados como o desembargador Floresta Barros, primeiro presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas, e o então governador Eduardo Ribeiro, idealizador do edifício.
O encerramento da programação será marcado por uma sessão de Júri Simulado, aberta ao público, realizada no antigo plenário do Tribunal do Júri.
“Estamos preparando tudo com muita dedicação para tornar esse dia uma experiência maravilhosa para as pessoas que nos visitam”, afirmou a turismóloga Hany Cândido, do Centro Cultural Palácio da Justiça.
História e legado
Construído durante o ciclo da borracha, o Palácio da Justiça é um dos principais exemplares da arquitetura neoclássica em Manaus. Tombado como patrimônio histórico, o edifício completou 125 anos em 2025, reafirmando sua importância como símbolo do poder público e da cultura na capital amazonense.