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sexta-feira, maio 16, 2025
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Amazonas registra 260 focos de queimadas em 24 horas

Em um único dia, o Amazonas registrou mais de 200 focos de queimadas. Esta sexta-feira, 19, foi o dia em que o estado está experimentando uma estiagem alarmante. O Programa BDQueimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) é responsável pelo relatório.

Na terça-feira, 16, o aumento expressivo das queimadas já chamou a atenção, quando o Inpe registrou cerca de 117 focos de calor no Amazonas. Isso se deve ao fato de que o número de queimadas por dia registrado nesta sexta foi significativamente menor do que a média de 21 em todo o mês de julho.

No entanto, o número divulgado nas últimas 24 horas excedeu o total de julho. Entre quinta-feira, 18 e esta sexta, cerca de 260 focos de calor foram notificados.

Além disso, o informe indica que o município de Lábrea, localizado na Região Sul do Amazonas, é o segundo com maior número de focos de queimadas em todo o Brasil. A cidade fica apenas a uma curta distância de Corumbá, no Mato Grosso do Sul, que é considerada a ‘capital do Pantanal’.

O local onde Lábrea está é chamado de “arco do fogo”. Por lá, foram registrados 267 focos de calor desde o início de julho até esta sexta. Até a última atualização, 773 pessoas morreram no estado do Amazonas neste mês.

O governo do Amazonas acredita que a estiagem deste ano pode ser a maior dos últimos anos. Atualmente, o problema afeta dez mil pessoas e causa isolamento de comunidades e desabastecimento.

Nesta época, as previsões para o estado são piores do que as estiagens de 2023, quando o Rio Negro atingiu seus 13,59 metros de maior seca da história. Até agora, 22 cidades já declararam estado de emergência. Em julho, o Rio Negro desceu 54 centímetros em Manaus.

O fenômeno começou mais cedo neste ano. O Rio Tarauacá, que banha a cidade de Envira, mede 8,55 metros em 16 de julho de 2023. O mesmo rio atingiu uma altura de 5,26 metros nesta terça-feira, 16, um ano depois. Em alguns lugares, você pode caminhar entre as duas margens do Rio Jurupari a pé. As águas estavam em 1,22 metros no fim de semana. No ano anterior, eles mediam 6,77 metros.

Ainda que o estado tenha batido um recorde de cheia em fevereiro, a seca também é um problema no Acre. A Defesa Civil do Amazonas recomenda que a população se abrigue nos centros dos municípios mais afetados para que possam receber alimentos e evitar a isolamento.

COLUNISTAS

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