Jussana de Oliveira Machado, que estava detida por agredir a babá Claudia Lima e disparar contra o advogado Ygor Colares, foi solta após uma decisão da juíza Eline Paixão Amaral Pinto, da Comarca de Manaus. O caso ocorreu no dia 19 de agosto no estacionamento de um condomínio na avenida Coronel Teixeira, bairro Ponta Negra, zona oeste de Manaus. Como condição para sua libertação, Jussana deverá usar tornozeleira eletrônica. Seu marido, o policial civil Raimundo Nonato, permanece sob custódia.
A defesa de Jussana recorreu com um habeas corpus, argumentando que a mulher tem uma filha adolescente que necessita de cuidados e que ela já possui um imóvel alugado fora do condomínio onde ocorreram as agressões. Além do uso da tornozeleira, a juíza impôs outras medidas cautelares para a soltura de Jussana, incluindo a proibição de deixar Manaus, de retornar ao condomínio da Ponta Negra e de manter contato com as vítimas, testemunhas e familiares destas. Ela também deverá recolher-se durante o período noturno e em seus dias de folga, além de comparecer perante o tribunal mensalmente, de forma presencial ou virtual.
Em 31 de agosto, a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) concluiu o inquérito policial no qual o casal foi indiciado por lesão corporal. Segundo o delegado Fábio Aly de Freitas, não há elementos para enquadrar o casal em tentativa de homicídio, pois Jussana não demonstrou intenção de disparar intencionalmente contra alguém, embora tenha assumido o risco de que um tiro pudesse ocorrer. O delegado discordou do Ministério Público do Amazonas (MP-AM) e sugeriu que Jussana responda por porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, ameaça e lesão corporal.